O novo presidente francês, filho de um imigrante húngaro, chama-se Nicolas Sarkozy. As projecções dos institutos de sondagem dão uma taxa de participação eleitoral entre 84 et 86 %.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
Será o regresso da direita na Europa? Na Grã-Bretanha os conservadores parecem que poderão estar de volta - pelo menos, as sondagens indicam que estão a frente. E a derrota na Escócia não ajuda em nada os Trabalhistas. Infelizmente, este novo presidente francês não confere muita confiança. O grande problema de muitos é tentar remover todos os traços que os ligam a uma certa herança: estou a ver um Sarkozy a promulgar duras leis anti-imigração. Espero que a re-aproximação com a Casa Branca não signifique que a França deixe de ser o equilíbrio num mundo que se guina maos ao unilateralismo.
Não estou, ainda, em condições para analisar estes resultados. De qualquer das formas, duas coisas são, para já, significativas: (1) a participação significativa dos Franceses no pleito e (2) a clara supremacia desse candidato da direita "quase pró-Le Pen". Entretanto, centenas de viaturas foram queimadas em dezenas de manifestações de protesto levadas a efeito por jovens, num país onde os muçulmanos votaram esmagadoramente na candidata socialista. Vamos agora esperar pelas legislativas.
Julgo que é excessivo considerar Sarkozy de pró-Le Pen.Apenas acho que ganhou quem melhor fez para ganhar,se fizermos uma retrospectiva da campanha verificamos que a candidata socialista fez propostas absurdas,nao explicou como ia resolver tudo e com o mesmo orçamento,etc...mas só o tempo dirá...
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