Se foi nomeado vice, acabou ou vai acabar a sua crónica semanal no semanário "meianoite" e a sua sempre elegante participação neste e em outros blogues. Pois é, estar "lá em cima" tem essas servidões.
Ó Gabriel: se for verdade, parabéns tristes. Se não for, parabéns alegres pois assim ficará connosco.
6 comentários:
Caro professor!
“se for verdade, parabéns tristes”.
É verdade!
Vide Telejornal da STV, Hoje.
Bem, Gabriel, converto os tristes nos alegres! Mas não deixe de escrever e, se preciso for, bata de vez em quando com a porta...Sei que vai ler isto.
Eu tb sei que ele é sim vice-ministro. Será triste se por isso ele desistir nos debates e crónicas. E para nós será ainda muito mau para o governo que ele faz parte. Nesta altura de tecnologia informatica, a governacão aberta é mais barata por estes meios. Por aqui há muitos mocambicanos e que ainda se contactam com outros mocambicanos mesmo que vivendo em Chiúre.
Finalmente a solução do Governo para a resolução dos estragos provocados com as explosões do paiol:
Um Vice para as Obras Públicas, para reconstrução / reabilitação de casas, lojas, escolas, etc.
Um Vice para a Energia, para assegurar a reposição da rede eléctrica, incluindo os transformadores da EDM, sem esquecer a soldadura dos bojões do óleo para tornar o roubo mais dificil;
Um Vice para a Defesa, para organizar o paiol de maneira a não se repetir o deixa andar do Hama Tai.
Um abraço,
Florêncio
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PS - 1. Quantos furos e bombas de água manuais, ou escolas e/ou postos de saúde se poderiam montar mensalmente no meio rural com o despesismo deste alargar da estrutura do governo. Antes de se optar por mais Suas Excelências é preciso racionalizar, pôr os órgãos existentes a funcionar efectivamente.
2. Comentário, sem desprimor para o Gabriel Muthisse, por quem tenho muita consideração e simpatia. Desejo-lhe, sinceramente, muitos sucessos. Força.
É verdade como diz o Patrício. Pessoalmente, quando das nomeações liguei para confirmar o facto - dias antes enviara-me uma mensagem através do meu e-mail onde deixou seu nrº de telefone. Conversamos e dei-lhe os meus parabéns.
Posso afiançar que ele não vai escrever mais e duvido que comente muito. As novas funções não vão de certeza permití-lo comentar, o que é uma pena. Isso levanta consigo uma questão: porquê é que em Moçambique um dirigente político não pode participar do debate nacional por iniciativa própria? Temos cérebros que podem dar muito a este país com suas opiniões bem formadas e estruturadas, que acabam-se perdendo nos meandros políticos devido à aregimentação que a nomenclatura estabeleceu. Tenho um tio que tinha uma coluna semanal no mediaFax muito incisiva. O quê aconteceu? Foi co-optado e o país saíu a perder.
De facto é mau que se proiba que em Mocambique um dirigente político participe dos debates por iniciativa própria, porém, é pior que as pessoas aceitem isso. Penso que as pessoas ao serem consultadas para serem nomeadas para um certo posto de chefia, deviam condicionar as suas liberdades de expressão e participacão dos debates, pois lá aprendem mais e ouvem o que vem das almas das pessoas. Acho que dos comícios não se ganha nada.
Sei em parte que para tal é preciso coragem, pois que há concidadãos que desencorajam os dirigintes políticos ao espírito de participacão aos debates. A exemplo verifica-se no Mocambiqueonline onde o deputado Manuel de Araújo, o único parlamentar a atrever-se nisto. Lá vem quem simplesmente acha ter encontrado o lugar para o insultar. Mas tb há lá esforco de muitos para corrigir este tipo de defeito.
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