05 abril 2008

Zimbábuè

De acordo com o Los Angeles Times, a ZANU-PF, partido no poder no Zimbábué, poderá contestar os resultados eleitorais em 16 assentos parlamentares, o suficiente para pôr em causa a vitória da oposição. Enquanto isso, o presidente Mugabe deverá disputar a segunda volta nas presidenciais, caso os resultados a isso obriguem. Entretanto, continuam por sair os resultados oficiais. Leia aqui a notícia completa. Se quer ler em português, use este tradutor.
1.ª adenda às 17:15: entretanto, em conferência de imprensa hoje, Morgan Tsvangirai acusou o presidente Mugabe de pôr milícias em campo e de preparar uma guerra para reverter os resultados eleitorais.
2.ª adenda às 18:55: leia este trabalho do The Independent.

3 comentários:

Anónimo disse...

Professor,
A situação no Zimbabwe é de importancia capital para nós. O descalabro da economia do Zimbabwe reflecte-se negativamente em Moçambique. Desde a fraca utlização do porto da Beira e respectiva linha ferrea , do porto de maputo e da linha do limpopo, o afluxo de zimbabweanos ao nosso país em busca de melhores condições etc. etc.
Com aprensão reparo que os nosso orgaõs de informação não estão dando a devida atenção ao que se passa e para obtermos noticias frescas e fiaveis temos que recorrer a agencias estrangeiras. Este retraimento acentuou-se quando o MDC foi declarado vencedor das legislativas. O que acha que se passa de facto? A pouco a STV dedicou menos de um minuto do seu telejornal sobre o Zimbabwe.

Carlos Serra disse...

Bem, creio que se passam várias coisas. Existe, creio, um sentimento de enorme expectativa na SADC. Mas expectativa não traduzida em posições claras e frontais. Ainda hoje o nosso ministro dos Negócios Estrangeiro, Oldemiro Balói, disse claramente que o nosso país aguardava que a situação ficasse clara. Por outro lado, o adiamento da saída dos resultados, o "banho-maria" da situação, parece traduzir-se numa certa perda de interesse pelo que se passa no país.

Anónimo disse...

A ZANU-FP e seu presidente Robert Mugabe so querem mais uma vez afundar o povo do Zimbabwe e a regiao da SADC no contexto International.