17 maio 2006

Tráfico de seres humanos em África: epicentro na África do Sul


Em 2000, a organização não-governamental sul-africana Molo Songololo divulgou um relatório sobre o tráfico de mulheres destinadas à indústria do sexo da África do Sul. O relatório identificou dez países africanos a partir dos quais o tráfico se fazia: Angola, Moçambique, Zâmbia, Sudão, Nigéria, Camarões, Malawi, Zimbabué, Lesoto, Suazilândia e República Democrática do Congo[1].
Em Maio de 2003, a Organização Internacional das Migrações divulgou um outro relatório onde foi claramente afirmado que cerca de 1.000 moçambicanos, especialmente jovens raparigas com idades entre os 14 e os 24 anos, provenientes de zonas rurais e urbanas de Maputo, Gaza e Nampula, eram anualmente traficados de Moçambique para a África do Sul[2].
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[1] Molo Songololo, TheTrafficking of Women into the South African Sex Industry. Cape Town: 2000, pp. 20-22.
[2] IOM (International Organization for Migration), Seduction, Sale& Slavery, Trafficking in Women and Children for Sexual Exploitation in Southern Africa. Pretoria, 2000, pp.8, 45-60; 3 er edition, pp.7-8, 47-63.

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