Há um blogue ainda a nascer tendo como tema a justiça em Moçambique, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
31 julho 2014
Acordo, Estado e paz no Moçambique pré-Outubro
O geral das análises feitas sobre a política no país tem um cunho vincadamente ingénuo, edulcorado, normativo. Por exemplo, acredita-se que o diálogo é, só por si, um abre-latas instantâneo e eficaz. Neste momento diz-se que há sinais de consenso em questões fundamentais para um acordo político entre governo e Renamo. Mas o que significam acordo, Estado e paz no Moçambique pré-Outubro, quer dizer, antes das eleições gerais marcadas para esse mês?
O que é sociologia?
Está em preparação mais um tema-pergunta da coleção "Cadernos de ciências sociais", com o título "O que é sociologia?", da autoria de Vicente Paulino de Timor-Leste, Paulo de Carvalho de Angola, Daniel dos Santos do Canadá e Ricardo Arruda do Brasil. Entretanto, na segunda-feira é entregue à editora o nono número, com autoria do médico legista moçambicano Eugénio Zacarias, do médico e psiquiatra brasileiro Jorge Márcio de Andrade, do sociólogo angolano-luso-canadiano Daniel dos Santos e do sociólogo brasileiro Ricardo Arruda. (visite as livrarias da "Escolar Editora"). Abaixo, as capas dos números já no mercado (amplie-as clicando sobre elas com o lado esquerdo do rato):
No prelo
Construção identitária no Facebook (facebooko, logo existo) (13)
Décimo terceiro número da série. Permaneço no ponto sexto do sumário proposto aqui: 6. Cinco padrões de construção identitária. Passo ao terceiro padrão de construção identitária: página de propaganda política. Neste caso, o utente ou a utente (regra geral é um homem) procura mostrar, das mais variadas maneiras, a excelência de um determinado político ou de um determinado partido político. Recursos: citações, fotografias, bandeiras, recortes de jornais, etc. Este padrão de página identitária tornar-se-á mais frequente à medida que nos aproximarmos das eleições gerais marcadas para Outubro em Moçambique. Tal como na página de propaganda religiosa, a utente ou o utente é menos ela-própria ou ele-próprio, do que um veículo de uma determinada mensagem política. A identidade age como que por mandato.
A real transformação social
Não são poucos aqueles que gravitam cegamente em torno do que os líderes de partidos dizem. Não são poucos aqueles que confundem indivíduos com sistemas. Não são poucos aqueles que julgam que programas políticos são realidades. Não são poucos aqueles para quem o Estado é uma coisa meramente técnica. Falta surgirem aqueles que irão para além das palavras dos líderes partidários, para além dos indivíduos, para além dos programas, para além da visão técnica da governação. Falta surgirem aqueles que, efectivamente, terão a seu cargo a real transformação social.
Amílcar Cabral e a cultura em África
"Há muita gente que pensa que para a África resistir culturalmente, tem que fazer sempre aquelas mesmas coisas que já fazia há 500 ou há 1000 anos. Sim a África tem a sua cultura, de facto, essa é a nossa opinião concreta. Alguns aspectos dessa cultura são eternos, nunca acabam, podem transformar-se sempre pelo caminho, mas nunca hão-de acabar. Por exemplo, os nossos ritmos de dança, o nosso ritmo próprio de África. Mas ninguém pense que o tambor é só da África, que ninguém pense que certas maneiras de vestir são só da África, as saias de palha, as folhas de palmeira, etc., que ninguém pense que comer com a mão é só da África. Todos os povos no mundo, no Brasil, por exemplo, que estão piores do que nós nisso, como na Indonésia, na Polinésia, no Extremo asiático. [Muita gente para defender a cultura da África pensa [que], para resistir culturalmente em África, temos que defender as coisas negativas da nossa cultura. Não, a nossa opinião é que a cultura também é o produto do nível económico em que um povo está. A nossa opinião é que, comer com a mão, e até cantar certos tipos de cantigas, até maneiras de dançar, dependem da vida que o povo leva, do ponto de vista de produzir, produzir riquezas, produzir coisas para ele. (...) O nosso ponto de vista, portanto, é que, na nossa cultura devemos fazer resistência para conservar aquilo que de facto é útil e construtivo, mas na certeza de que, à medida que avançamos, a nossa roupa, a nossa maneira de cantar, tudo tem de mudar aos poucos, quanto mais a nossa cabeça, o nosso sentido nas relações com a natureza, e até as nossas relações uns com os outros. (...) Ninguém pense que porque essas coisas [crenças na magia, C.S.] existem em nós, porque somos africanos, somos mais do que os outros, porque conhecemos 'mézinhos' que outros não conhecem. (....) Isso é o reflexo de um estado de desenvolvimento económico, mais nada." - Cabral, Amílcar, Análise de alguns tipos de resistência. Lisboa: Seara Nova, 1975, pp.74-75, 76, 79.
30 julho 2014
Acordo, Estado e paz no Moçambique pré-Outubro
O geral das análises feitas sobre a política no país tem um cunho vincadamente ingénuo, edulcorado, normativo. Por exemplo, acredita-se que o diálogo é, só por si, um abre-latas instantâneo e eficaz. Neste momento diz-se que há sinais de consenso em questões fundamentais para um acordo político entre governo e Renamo. Mas o que significam acordo, Estado e paz no Moçambique pré-Outubro, quer dizer, antes das eleições gerais marcadas para esse mês?
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Multidão e discurso político
A multidão é o desejo veemente do líder, grande ou pequeno, falando na capital cosmopolita ou na modesta sede do posto administrativo. Nos comícios, o líder tem a seu pleno cargo lúdico a gestão cerimonial - panorâmica e vertical - dos súbditos presentes, ele num estrado ou num palanque rodeado de assistentes e convidados com ar respeitoso, súbditos em baixo, de pé regra geral, expectantes, surpresos, fascinados com o espectáculo. Gestão cerimonial meticulosamente preparada por uma corte de funcionários. Quanto mais gente estiver presente mais o líder se convence de que tem a seus pés a nação inteira em formato concentrado. A gestão cerimonial está intimamente associada a um certo tipo de relato jornalístico que acentua a presença de multidões felizes e faz passar a ideia forte de que o líder é amado por muitas pessoas. Capacidade de juntar muitas pessoas é vista como produto de legitimidade política. (imagem reproduzida daqui)
29 julho 2014
E lá se foram os amores da Praia dos Amores
Segundo o "Diário da Zambézia" digital na sua edição de hoje, o governador da Zambézia, Joaquim Veríssimo, "mandou colocar sinais de proibição de estacionamente no muro da marginal em frente da sua residência para impedir que os cidadãos desta cidade de Quelimane se aproximem daquele local que sempre foi de lazer e conhecido como Praia dos Amores". Adianta o jornal que o delegado do Instituto Nacional de Transportes Rodoviários, Afonso Próspero, disse que já se encontrara com o chefe da Polícia de Trânsito e com o chefe das Forças de Proteção para Altas Individualidades, alertando-os para a ilegalidade da proibição. (foto do jornal, CS)
Sibindy, o criador
O candidato presidencial Yá-qub Sibindy, rico de indumentárias e de cajados e forte de palavras balsâmicas em seu "triângulo do desenvolvimento", criou uma nova expressão: paludismo político. Aqui.
Negócios em Moçambique
"O crescimento nos sectores de energia e mineração em Moçambique não só atraiu muitos consultores e especialistas de equipamentos e logística, como também pequenas empresas de transporte aéreo." Cabeçalho da notícia aqui.
28 julho 2014
Prismas
Adenda 1 às 17:15: segundo o "O País" digital, aqui.
Adenda 2 às 19:24: segundo o "@Verdade" no Facebook, aqui.
Adenda 3 às 20:07: segundo o "Mozambique 267" editado por Joseph Hanlon, com data de hoje: "Foi alcançado consenso hoje na maioria dos pontos militares na ronda 66 de negociações entre a Renamo e o governo, e um acordo completo é possível na quarta-feira, anunciaram hoje os negociadores. Acordo foi agora alcançado em cinco pontos: 1) fim das hostilidades; 2) integração dos homens da Renamo no exército governamental; 3) "reinserção económica" de outras pessoas da Renamo; 4) desarmamento da Renamo; 5) amnistia total." (tradução minha, CS)
Adenda 4 às 05:24 de 29/07/2014: segundo a "Lusa" aqui.
Adenda 5 às 08:06: segundo o "Canal de Moçambique", aqui.
Sobre o discurso dominante
O discurso politicamente dominante sobre o mundo social não tem apenas a função de legitimar a dominação, mas, também, a de orientar a acção destinada a perpetuá-la e a disfarçá-la.
No "Savana" 1072 de 25/07/2014, p.19
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. A Cris, colega linguista, disse-me que se deve escrever Cinyungwe. Tem razão face ao consenso obtido nas consoantes do tipo "y" ou "w". Porém, o aportuguesamento pode ser obtido tal como grafei. Uma gralha: o número da crónica é 385 e não 384.
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Construção identitária no Facebook (facebooko, logo existo) (12)
Décimo segundo número da série. Permaneço no ponto sexto do sumário proposto aqui: 6. Cinco padrões de construção identitária. Passo ao segundo padrão de construção identitária: página de propaganda religiosa. Aqui, o utente ou a utente faz uso ostensivo e, por vezes, absoluto, de versículos, de citações, de sentenças, de declarações de fé, de veneração a um deus e a uma religião, de menções à bondade. Este tipo de página pode combinar-se com conversas de amigos, com referências à música, por vezes à culinária. Porém, muitas vezes a utente ou o utente deste padrão de construção identitária considera-se, directa ou indirectamente, como um produto, como um derivado da religião professada. Por isso, a utente ou o utense não se erige como eixo, como centro da página, mas como o veículo de uma missão salvacionista.
27 julho 2014
É amanhã o dia dos 5%?
Lá no Niassa
Amplie as imagens clicando sobre elas com o lado esquerdo do rato.
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Poder político e representação
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"À hora do fecho" no "Savana"
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Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "À hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Segue-se um extracto reproduzido da edição 1072, de 25/07/2014, disponível na íntegra aqui:
26 julho 2014
Espinha
Não poucas vezes são os mais críticos os primeiros a curvarem a espinha ante poder e fausto.
O que disse Ana Paula segundo a UNAC
No portal da União Nacional dos Camponeses (UNAC), a propósito do corredor de Nacala e do ProSavana: "Nós mulheres, estamos a sofrer com a usurpação de terra, como mulheres nem podemos passar pelas terras onde o projecto está situado para buscar lenha, nem para tirar as raízes da terra que servem de medicamentos para as nossas famílias. Por isso, nós as mulheres estamos a passar muito mal com estas empresas que estão a usar a terra em Nampula e nas áreas ao arredor” revelou a camponesa e líder da UNAC, Ana Paula." Aqui.
25 julho 2014
Prismas
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Observação: parece ser razoável inserir esta luta de prismas no actual momento moçambicano - espécie de luta de trincheiras em crescendo -, oscilando como um pêndulo entre as negociações no Centro de Conferências Joaquim Chissano e as eleições gerais marcadas para Outubro.
Adenda às 05:40: na sua edição digital de hoje, o "Notícias" digital mudou de tom, deixou a suposta doença de Dhlakama na penumbra, confira aqui.
Adenda 2 às 05:43: enquanto isso, o portal da Renamo está inoperacional há vários dias, aqui.
Prossegue a luta pelo monopólio político de régulos e secretários de bairros
Recorde o mesmo tema neste diário, em postagem de 21 de Junho, aqui. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.
Adenda: Quando falamos em poder temos, regra geral, a concepção de um poder amplamente visível, permanente, de um poder enorme, regra geral concentrado numa pessoa. O chefe geral, o presidente, o big boss: eis o que sensorialmente nos atrai e nos motiva, eis o percurso do nosso hábito persistente, a vertigem imediata da nossa ingenuidade e da nossa imensa reverência aos grandes homens - deuses profanos por nós construídos - e seus símbolos. Porém, o poder do grande, do boss, é em grande medida veiculado e adaptado pelos vasos capilares anónimos de um sistema, de todo um sistema, vasos que, por exemplo, no nosso caso, passam por régulos, chefes de quarteirão, líderes religiosos, intelectuais guarda-portas, jornalistas yes-yes, intérpretes, etc. Neste diário aqui.
Sexualidade de periferia
Por hipótese, a história da humanidade é, também, a história de repressão
formal da sexualidade, a história tenaz do seu encaminhamento para áreas de
sexualidade controlada, digamos que áreas de sexualidade de periferia, áreas de
sexualidade sazonal (dança, boîtes, prostíbulos). E essa repressão é
fundamentalmente um fenómeno urbano, burguês. O fundamental é dotar a sexualidade de
uma existência de penumbra e, especialmente, poupá-la aos jovens em público. O
secretismo do amantismo (tão bem descrito nos romances de Stendhal) é uma forma
criticada, mas permitida em seu desvio para áreas "nocturnas",
secretas.
Lixeiras
É nas lixeiras das cidades, como na do bairro de Hulene em Maputo, que todo um complexo processo de luta pela vida está organizado em torno de um mundo heteróclito de regras, de hierarquias e de gestão dos múltiplos objectos jogados fora pelas categorias sociais de bem-estar, com desempregados (entre os quais desmobilizados de guerra) tentando sobreviver, empregados ensaiando melhorar as suas condições de vida e crianças reinventando lazer e brincadeira.
A questão social
Primeiro frase de um texto do falecido sociólogo brasileiro Octavio Ianni: "Nas épocas de crise a questão social se torna mais evidente, como desafio e urgência". Aqui.
24 julho 2014
A propósito dos 95%
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Construção identitária no Facebook (facebooko, logo existo) (11)
Décimo primeiro número da série. Permaneço no ponto sexto do sumário proposto aqui: 6. Cinco padrões de construção identitária. Passo ao primeiro padrão de construção identitária: página confessional. A hipótese é a de que esta é a página mais comum no Facebook, a mais popular, a mais praticada. Através dela, as pessoas dizem claramente que existem, que têm uma personalidade, uma voz, mais raramente uma foto real (o anonimato é frequente), uma maneira de pensar, um determinado corpo, um conjunto de gostos de vários tipos. Viagens, fotos, feitos, receitas culinárias, ditos, chistes, anedotas, extractos de vida, confissões, citações, símbolos de riso ou de crítica: há todo um mundo variado de acções e de reacções. As pessoas saiem do círculo físico dos laços familares e grupo de amigos para entrar no círculo sem fim dos amigos digitais. Mas não só: o Facebook permite quer o reencontro de velhas amigas e de velhos amigos, quer a passagem dos amigos digitais aos amigos físicos, quer, ainda, a reaproximação de parentes distantes. A página confessional provavelmente serve para combater a solidão e o isolamento em particular nas pessoas acima dos 60 anos, dando um sentido permanente à vida. E, no geral, parece fornecer a sensação, quase gustativa, de popularidade instantânea. O Facebook é, afinal, o ópio do povo.
Um relatório
Relatório com data de 14 de Julho deste ano aqui, referência jornalística em inglês aqui, referência jornalística em português aqui. Amplie as imagens clicando sobre elas com o lado esquerdo do rato.
Adenda 2 às 05:44: este diário psosui centenas de postagens alusivas ao saque da nossa madeira. A mais recente data de 14 de Junho do corrente ano, aqui.
23 julho 2014
11 candidatos a Presidente da República
Em prejuízo da lógica da floresta
Há muitas maneiras, conscientes ou inconscientes, de aceitar e justificar uma determinada ordem social. Uma delas consiste, ao nível da imprensa, no privilégio concedido ao singular, ao fantástico, ao depravado e ao ligeiro. Por outras palavras: tratar a árvore de forma incomum, em prejuízo da lógica da floresta.
Alcinda e Albie
22 julho 2014
Luta pelo monopólio político de régulos e secretários de bairros
A luta ocorre no município de Nampula e está exemplarmente descrita neste texto aqui.
Adenda: recorde neste diário um texto meu intitulado Vasos capilares do poder político, aqui.
Adenda 2 às 11:30: nem o "Wamphula Fax" nem o "Nova Era Electrónico" de hoje, editados em Nampula, se referem ao fenómeno.
Adenda: recorde neste diário um texto meu intitulado Vasos capilares do poder político, aqui.
Adenda 2 às 11:30: nem o "Wamphula Fax" nem o "Nova Era Electrónico" de hoje, editados em Nampula, se referem ao fenómeno.
Mais próximos e mais distantes
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Gaza e gás
Na faixa de Gaza, sob impiedoso ataque e colonização de Israel, abunda o gás, recorde neste diário uma postagem de 2009, aqui.
21 julho 2014
No "Savana" 1071 de 18/07/2014, p.19
Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato. Nota: "Fungulamaso" (abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do "Savana" sempre com 148 palavras na página 19. A Cris, colega linguista, disse-me que se deve escrever Cinyungwe. Tem razão face ao consenso obtido nas consoantes do tipo "y" ou "w". Porém, o aportuguesamento pode ser obtido tal como grafei.
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Para o bem ou para o mal
Quanto mais frágeis e escassas as forças produtivas de uma sociedade, mais aderentes as pessoas à ideia de que o comportamento e o destino sociais são produto de forças naturais ou de seres extra-humanos. Em cada para-raios ausente habita um espírito ou um deus, para o bem ou para o mal.
Construção identitária no Facebook (facebooko, logo existo) (10)
Décimo número da série. Ponto sexto do sumário proposto aqui: 6. Cinco padrões de construção identitária. Como tenho advertido, existem muitas zonas de penumbra no tema aqui tratado. Apesar disso, proponho cinco padrões de construção identitária, a saber: página confessional, página de propaganda religiosa, página de propaganda política, página jornalística e página científica. Qualquer destes padrões pode, porém, combinar-se com outros padrões, dando origem a produtos mistos.
Marx e Ucrânia: contra a “Realpolitik” infantil
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