14 fevereiro 2011

Negócios em Moçambique

De acordo com o Ponto certo, o ex-ministro da Defesa, Tobias Dai, dirige um novo micro-banco surgido no país, o Letshego Financial Services Moçambique. Aqui.

1 comentário:

ricardo disse...

E por falar em negocios em Mocambique (os verdadeiros):

Tem-me chamado a atencao o destaque dado pela imprensa local a:

"...Navegação Chire-Zambeze continua na ordem do dia- “a bacia de Moatize está a competir com outras bacias em desenvolvimento ao nível mundial e as soluções em infraestruturas irão determinar quem irá vencer esta corrida” - O DGl da Riversdale em Moçambique..."

Conhecendo-a, so posso interpreta-lo como discursos encomendado com destinatario definido. Mais e tambem revelador, porque coloca alguns tabus a descoberto:

1- Linha de SENA sem capacidade de escoar o carvao de TETE. Opcoes: Aumentar o cais do porto da Beira. Questao: e o carvao como ira la parar? De camiao? De aviao? Nao! Pela VIA FLUVIAL obviamente...Ja aqui fiz referencia as multiplas vantagens do transporte fluvial para o desenvolvimento do vale do Zambeze. Saiba mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrovia

Ver tambem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/07/European_Rivers.gif

Para se perceber a relacao directa entre a industrializacao/desenvolvimento tecnologico/social/turistico da Europa e o uso das vias fluviais.

Um estudo sobre o assunto: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/411_portos.pdf

2- O Malawi, tambem defende o uso daquele via fluvial. Viu o seu desiderato rejeitado por justificacoes ambientais e excitados protestos patrioticos. Agora, ira tambem a RIVERSDALE ver rejeitada a sua pretensao? Desconfio que nao. Pois que, no passado, a VALE tambem o tentou propondo a via alternativa para Nacala, a qual, possivelmente estivesse ja concluida.

3- Tete, o acidente geologico de Mocambique. Riqueza por todos os cantos do territorio. Descoberta de novo jazigo de carvao, obriga ao fecho do aeroporto de Chingozi em breve e a construcao de um novo a 22-50 km da capital provincial. Colocam-se aqui varios problemas: Quem ira pagar a obra? Pelos vistos, NOS "... E porque?!

E ha quem va a STV defender que nao se justifica a renegociacao dos mega-projectos em Mocambique, senao no final da sua concessao. Isto e, daqui a algumas dezenas de anos.

Ingenuidade ou ma-fe?