12 dezembro 2009

Corrupção

No editorial da sua edição desta semana, o semanário 'Savana" pergunta se há voluntários para a luta contra a corrupção. A conferir aqui.

1 comentário:

Reflectindo disse...

"Por exemplo, deveria ser proibido por lei a figuras em serviço público acederem a posições de accionistas em empresas durante a vigência dos seus mandatos. Mais desaconselhável ainda quando tal acto se concretize em relação a empresas que sejam concorrentes de empresas controladas pelo Estado. Imagine-se a objectividade de alguém do governo que tenha que tomar uma decisão estratégica de negócio em relação a uma empresa do Estado que ao mesmo tempo é concorrente da sua própria empresa."

O Savana aponta aqui uma solucão estrutural, uma das armas potenciais para atacar a corrupcão, mas quem põe o guizo ao gato?
Praticamente ninguém, senão discursos balofos.

Uma outra solucão estrutural que serviria para combater a corrupcão a partir da base, ou mesmo combater a CULTURA DE CORRUPCÃO de que o país está imbuido seria concurso para posicões na funcão pública, por exemplo nas direccões das instuicões de ensino, da saúde, nas empresas públicas, chefes dos departamentos ou sectores, etc. Mas será que o poder instituido em Mocambique está interessado nisto? E porque não? Claro que fazer isto seria um Suicídio. O acto actual de nomeacões é em si uma corrupcão desenfreada, baseando-se no nepotismo ou na capacidade de o nomeado puder satisfazer os interesses de um grupo de indivíduo ou do partido no poder como está se provando.

Pessoalmente, duvido se de facto há voluntários para a luta contra a corrupcão e, quantos são?