04 setembro 2008

Se você...

Um habitante de Mabote, província de Inhambane: "Se você não é mulher; se você não tem carro; não tem gado, não tem motorizada, não tem bicicleta vira escória neste distrito. Seja qual for o projecto que apresentar, será imediatamente chumbado. Isto não pode continuar assim."
Observação desmaliciosa: ora aí está algo que certamente dá para reflectir. Uma chatice a multiplicação destes apostoleiros da desgraça, quando precisamos de cada vez mais apostoleiros da graça, não é?

4 comentários:

Anónimo disse...

Há gente que não está contente com os 7 milhões. Ouvi, nos distritos alguns defenderem que esse dinheiro deveria, de preferência, ser distribuído pelos mais pobres. Por aqueles que não têm verdadeiramente nada.

Ouvi também, nos distritos, pessoas simples, pessoas das aldeias, a dizerem que seria um erro dar esse dinheiro a quem nunca conseguiu, na vida, criar uma galinha, criar um cabrito. Essas pessoas defendiam que esse dinheiro deveria ser dado como incentivo adicional a quem já é empreendedor. A quem possa multiplicar, para si, e depois pagar esses 7 milhões.

Nos distritos ouve-se a versão que o Professor aqui citou. Mas ouve-se outras avaliações. Avaliações que introduzem o elemento da RESPONSABILIDADE no acesso a esse dinheiro. E é bastante frequente ouvir essas avaliações de pessoas bastante simples que não estão ligadas ao poder.

É pena que o Professor Serra nunca cite essas avaliações.

Anónimo disse...

Para fazer bom bolo você precisa aprender a fazer, camarada, leva tempo. E por quê gosta de ficar anónimo?

Anónimo disse...

Porque distribuir sete milhoes para todos os distritos que a partida sabe-se sao diferentes. Alguem apresente regulamentos ou regras de gestao desse dinheiro, como devolver a quem, quais os juros e outros quejandos.

Anónimo disse...

Chefe Boaventura porque só se encoleriza com os anónimos que interpelam criticamente Carlos Serra? Porque acha bem que os que concordam, sempre, com Carlos Serra possam ser anónimos. Pelo menos nunca vi que Chefe Boaventura se preocupasse com os anónimos que aplaudem cada afirmação do nosso querido Professor.

Já agora, uma pessoa que assina simplesmente Boaventura não está, também, a fazer uso do direito à anonimidade? Pode crer, caro Chefe Boaventura, que ambos somos anónimos. Se não quer ser considerado anónimo coloque todo o seu nome completo aqui.