09 setembro 2008

Brasileirando a alma (14) (continua)


Aqui estou hoje, numa cidade satélite de Brasília, Núcleo Bandeirante, sinais de núcleos fundadores. Tempo quente, creio que 35 ou 36 graus no momento em que escrevo. Vida intensa de rua e de passeios, povo comunicativo, gentil, montes de estabelecimentos comerciais, agências bancárias, drogarias por todo o lado, também as versões locais dos nossos dumba nengues, de vez em quando lá passam os catadores com seus cavalos, como em Pelotas, onde estive recentemente. Restaurante, self-service a 6 reais, comida apetitosa, abundante, muita salada, escolho fígado e moelas, uma bela pimenta bem picante. Saio satisfeito, mas o sol é forte demais.
Adenda: dei-me conta de que os condutores de viaturas têem por hábito respeitar os peões quando estes querem atravessar as passadeiras: afrouxam ou páram. Não é como em São Paulo. Mas, coisa agora bem distinta, não há localmente uma tradição de café tipo expresso/curto. Se falamos nisso nos restaurantes ou nas lanchonetes, existe regra geral uma cara de surpresa fixada em nós.

6 comentários:

Lisa disse...

Não há nada melhor que uma comida bem picante...:-)E um bom vinho a acompanhar é claro.

Bom apetite Prof:

Lisa

Carlos Serra disse...

Sem dúvida!!!

Anónimo disse...

... em tempo tao quente assim por essas Terras, a sua arquelogia urbana e' capaz resultar em achados bem interessantes. Uma boa estadia para si...

V.I

Carlos Serra disse...

Quente mesmo, V.I.,até parece que estou na minha Tete.Infelizmente pouco tempo me restará para a arquelogia das miudezas urbanas, coisa que tanto amo.

Anónimo disse...

Gosto muito das tuas imagens instantâneas do Brasil, Carlos.

Carlos Serra disse...

Obrigado, Bosse!