04 julho 2008

Polícia baleou quatro assaltantes portadores de protecção mágica

Segundo uma jornalista da STV, a polícia baleou mortalmente esta madrugada no Bairro T3, município da Matola, quatro indivíduos que assaltavam pessoas que, vindas da África do Sul, tentavam concertar um pneu vazado da sua viatura. Os indivíduos, no encalço dos quais a polícia andava já, traziam à cintura "cintos coloridos com medicamentos tradicionais". Cintos com remédios tradicionais significa protecção mágica, um dado que, pela sua dimensão (são logo quatro), creio ser novo na história criminal de Maputo. Conto poder fornecer mais detalhes oportunamente.

3 comentários:

(Paulo Granjo) disse...

Os veteranos da Luta Armada e da Guerra Civil deverão ter muito a dizer acerca do assunto.
Isto porque a utilização extensiva de protecções "anti-bala" é, ao contrário daquilo que por vezes se pensa, muito anterior ao movimento namparama.
Aliás, alguns dos seus componentes actualmente mais populares estão à venda em bancas do Xipamanine, dentro de bonitos frasquinhos de produção semi-industrial sul-africana.
Pelos vistos, a eficácia é discutível.

Carlos Serra disse...

Sim, Paulo...Me lembro bem dos Naparamas. Mas creio que é a primeira vez que me chega ao conhecimento semelhante anti-balismo, publicamente falando.

Anónimo disse...

Antes de mais nada queria agradecer a brilhante informaçâo trazida neste blog, faz de mim um individuo ou melhor um cidadão informado e bem esclarecido a luz das vantagens tecnológicas do novo mundo. Indo de encontra a esta nota passada neste blog é de conhecimento do sensu comum que o mercado negro da provincia de Gaza,(e não só) é fornecido produtos de grande qualidade que, provém do roubo na vizinha Africa do Sul e muitos dos usuários destes "cintos em arco irís" têm sim protecção magica por isso, continuam a bater grandes volumes de artigos e viaturas na RSA,por confiarem os seus gurus.É questionável a qualidade dos amuletos trazidos por estes miliantes,devem estar a usar falsas armas magicas ou os tilholos não foram bem usados.
Augusto Júnuior Macucule