No Le Monde, em editorial: "(...) Radovan Karadzic encarnou o nacionalismo sérvio mais puro, mais duro, mais louco. (...) Karadzic vivia no seu universo de poesia épica, fascinado pelo que chamava a sua "raça de guerreiros", rodeado de papas ortodoxos e de ideólogos parecendo não ter compreendido muito que a Europa tinha evoluído desde o fim da dominação otomana. (...) O pior talvez para Karadzic é que ele terá sido detido não pelos Muçulmanos bósnios que quis exterminar, não pelos Ocidentais que odiava, mas por uma Sérvia prestes a sair da sua época mais demoníaca, uma Sérvia ainda muito nacionalista mas dirigida por democratas, um país prestes a reconciliar-se pouco a pouco com os seus vizinhos e a avançar para a Europa comunitária. Karadzic vai responder pelos seus crimes (...). Se quer ler em português, utilize este tradutor aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
A Europa não está tão perdida assim...Uff.
A muitas vezes chamada de decadente civilização ocidental, ainda pune os criminosos, entregues pelos “seus”.
Muito demorado para o meu gosto, mas
Vale a pena ser Europeu.
Falta saber se certos regime noi mundo leem o "Le Monde"..
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