Nunca tive - nem terei - a pretensão de fazer deste diário um chato receituário de sociologia, de mezinhas-bem, de joelho-em-terra para com os cânones e os canonistas, de ditos cheios de polida ética e por aí fora. Por isso vos recomendo, por exemplo, sem ironia desta vez e em meio à variada culinária temática proposta no diário, que espreitai o drama de amor que está a acontecer em certo sítio a partir de uma carta de amor com o título "Como um punhal".
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
E ler essa carta tb dói. Muito.
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