Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
02 outubro 2007
Isto é nosso
"Muitos há, que chegaram à triste conclusão de que trabalhar com familiares só dá prejuízo. Porque, no lugar de se concentrarem no trabalho, fazem desmandos por confiar que o patrão é meu pai ou primo, produzindo como não, isto é nosso. (...) Todas as conversas giram à volta daquilo que cada um consegue retirar ilicitamente dos seus patrões, desde comida, dinheiro, roupa e outros bens. Outros falam das suas capacidades de manipular e mesmo de seduzirem os seus patrões."
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2 comentários:
Pois é pois é com história de tradição pessoa fica pobre.
Esta opinião merece ser reflectida. Eu pelo menos tenho reflectido muito sobre isto.
Uma das coisas de que não entendo é que há certos grupos em Mocambique que trabalham entre familiares e progredem...
A outra coisa que o autor da opinião penso que se esqueceu é a culpa dos empregadores (patrões), pois o que eu tenho notado é que muitos com pequeno ou grande empreendimento só querem ser vistos como patrões, eles não estão directamente ao trabalho, algo que admiro nos Países Nórdicos. O patrão ou empregador só você há-de conhecê-lo se procurar-lhe com muito interesse. Ele está a trabalhar de maneiras que um trabalhador evita espreguicar-se. Penso que a nossa atitude de patrão em Mocambique convida ao filho, sobrinho a agir também como tal... Mas isto não é tudo ou pelo menos não penso que seja tudo. Há muita coisa por reflectir.
Reflectindo
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