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Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
02 maio 2007
Frelimo abandonou os trabalhadores? (1)
Mais um 1.º de Maio aconteceu. E pela segunda vez (se as minhas contas não estiverem erradas) a Frelimo não marcou presença oficial, ao mais alto nível, no desfile dos trabalhadores e na FestaMaio na Praça da Independência. Nem nenhum representante do Estado ao mais alto nível. Refiro-me àquela presença que se fazia assinalar, ano após ano, pela partilha do momento e pela intervenção em comício. O presidente Guebuza estava em Cabo Delgado. Para onde terá emigrado o vermelho da bandeira do partido?
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4 comentários:
fez feio.
Não se poderá pôr a hipótese de a FRELIMO, em vez de aparecer na cúpula, ter feito funcionar as células nos locais de trabalho para mobilizar e de certa forma gerir a participação dos trabalhadores?
Eventualmente, o partido tem uma longa experiência de mobilização.Uma bela hipótese.
É uma bela hipótese, mas a Frelimo nos acostumou à sua omnipresença. Se até num Fama Show se faz presente.....!!!!
O que pretendo dizer é que a Frelimo não perde oportunidade para "aparecer" como soi dizer - quanto mais visto(so) melhor para dar a entender que se solidariza. Recentemente, quando da tragédia do paiol vi através dos écrans das nossas televisões membros da Frelimo aparecerem no Hospital Central de Maputo trajados com as cores do partido para doar sangue. Se os seus membros podem explorar os sentimentos humanos até esse ponto, como se explica que o 1º de Maio seja uma excepção?
Tenho em mim que existe uma grande razão para a sua ausência notável ou presença despercebida, e é aqui onde nos devíamos deter. O que aconteceu, de facto?
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