03 abril 2007

Sibindy, o bem-amado turbantoso e desconstrutivo da oposição desposicionada


O vistoso político dos turbantes e das capulanas de múltiplas cores, Ya-Qub Sibindy (na imagem), decidiu queixar-se do chefe da oposição (seu tio na vida real) na qual diz militar, tal como esta lead do "Notícias" mostra: "O bloco da Oposição Construtiva Governo e Parlamento Sombra, liderado por Ya-Qub Sibindy, acaba de requerer à Procuradoria-Geral da República a instauração do procedimento criminal contra o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, acusando-o de proferir declarações que contrariam o espírito democrático e de paz, incitando constantemente os seus membros e simpatizantes à violência."
Este aliado da Frelimo, sobrinho de Dhlakama e antigo militar, que antes de fazer uso do nome Sibindy usou um outro, bem menos pomposo, certamente já tem assegurado um lugar na Assembleia da República 2009.
Falarei brevemente sobre o sibindysmo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Talvez a entrevista do Pedro Langa, membro do Conselho Nacional do PIMO, no Canal de Mocambique, edicão de ontem nos ajude a entender o que o PIMO como partido pensa sobre esta atitude.

Outro facto que não me faz ver porquê o Sibindy sua tanto ao invés de fazer trabalho do seu partido é de nesse discurso não dizer nada de que se propala ou não se fazer uma análise profunda no seu todo. Na edicão de ontem o Notícias escreve o seguinte: Num recente seminário de capacitação dos quadros da “perdiz” no qual um dos temas centrais foi a participação do partido nas assembleias provinciais, aquele político disse que caso os agentes da PRM se imiscuam intimidando os eleitores, ex-elementos das forças especiais do ex-movimento armado (comandos) irão intervir imediatamente, a ponto de matar, sem escrúpulos, esses agentes.

Afinal o que é problema neste discurso? Será que o Sibindy está a favor que a PRM se imiscue e intimide os eleitores como foi provado nas eleicões anteriores e bem documentado pelos observadores? Ou fica apenas em causa a ameaca em agir contra tal crime eleitoral que infelizmente as nossas autoridades judiciárias deixa-o impune?

Duvido que Afonso Dhlakama tenha essa forca especial de que se intitula.

A meu ver, a concentracão de Afonso Dhlakama só pela PRM é apenas um problema dele e da Renamo. É problema deles porque pode ser que a polícia estará aos 300 metros das urnas como é indicado pela lei eleitoral. Mas enquanto os olhos desses fiscais do Dhlakama se fixam aos polícias os presidentes das mesas vão fazendo o seu jogo como já aconteceu. Por outro lado, o facto do potencial eleitoral da própria Renamo prever casos como os de Montepuez e Mocimboa da Praia pode provocar altas abstencões. Aí a Frelimo vai saborear uma vitória jamais teve.

Anónimo disse...

Sr Sibindy!

Que falta de oportunidade politica! Ao invez de fazer oposicao construtiva, como seu apanagio, prefere a destruitiva. Ao invez de calar a boca, uma vez que o congresso do seu partido FRELIMO ja faz tempo que terminou, prefere falar bujardas, tentando, invariavelmente, desviar o olhar publico dos verdadeiros problemas deste pais. Esqueca o que falou o sr. Dhlakama porque ja nao constitui novidade! Preocupe-se em pressionar o senhor presidente da Republica para limpar a imagem nebulosa do seu governo criada com a explosao do paiol de Malhazine e com os inumeros desmandos na utilizacao dos dinheiros publicos, por exemplo os famosos sete milhoes de meticais.