A renascença africana não será possível enquanto os governos africanos fizerem como estão a fazer, enquanto os projectos de modificação real das condições de vida dependerem de haver "viaturas brilhantes e luxuosas" (sic), escreveu Noé Nhantumbo, enquanto a corrupção for "a mãe de todos os problemas" (sic). E afirmou claramente: não tem mais sentido hoje atribuir os fracassos a outros que não a nós, africanos.
Não é fácil ter o discurso e a coragem que Noé tem e teve ao escrever e ao fazer publicar este livro, que saiu com a chancela da Imprensa Universitária da Universidade Eduardo Mondlane e que foi ontem lançado em Maputo.
O tempo está quase sempre para o tudo está bem, para as análises açucaradas, para o discurso nefelibata pronto-a-vestir e para os sempre vagos apelos morais à mudança.
Parabéns Noé.
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Pequeno pormenor pessoal: Noé Nhantumbo, engenheiro técnico agrário, foi meu aluno de História em 1974, no ex-Liceu Pero da Anaia na Beira.
3 comentários:
Parabéns ao aluno, hoje escritor desassombrado que assim escreve... e ao mestre que lhe soube incutir estes valores.
Abraço fraterno.
Esperemos que Noé escreva mais em meio aos seus afazeres de engenheiro.
promenor pessoal
Parabens Noe Nhamtumbo
um prazer te ver aqui
andei no ciclo preparatorio
Baltazar Rebelo de Sousa
na tua turma
ja vai um tempo
tudo te sorria na vida
Abraço
A.Pinto
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