Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
06 agosto 2006
Sociologia
O que é a sociologia? A sociologia é uma balança cognitiva em cujos pratos tu, prazenteiro, julgas apenas ver objectivamente os outros em seus eternos movimentos sociais de paz e guerra.
Mas esqueces-te de quem os vê és tu, na tua matemática subjectividade.
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P.S. Oiçam, não me esqueci de que tenho de prosseguir a sociologia do diarioismo.
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5 comentários:
Porque nos repetimos nos? Porque procuramos ser creativos em cima da criaçao? Definiçao o que é uma definiçao, porque tentamos tudo defenir? defenir o defenido até indedeni-lo? defenir até ao infinito? O pior é que as palavras sao limitadas; Nao, nao nao inventam-se neologismos. Neologismos?! O que quer isto dizer? nada, nada? nada e tudo se considerarmos que como disse Virginia Woolf, o que devemos fazer agora é alinhar as palavras velhas , numa nova ordem, para que elas sobrevivam , para que elas criem a beleza e que digam a verdade.
Ai, ai,ai we are in trouble, e o que é a verdade?
The last but not the least, para que servem tantas definiçoes de sociologia se o mundo esta cada vez mais feio (guerras e mais guerras, fome e mais fome, violencias a todos os azimutes, etc etc etc??!!!!!!!! porquê que as bombas germinam mais do que o trigo, que as flores?
Paz, para todos
Paula
(peço desculpas, mas escrevendo directamente o comentario o meu teclado nao me permite colocar assentos.)
No tocante às chamadas ciências sociais, continuamos a tentar pensar um mundo diferente no interior de categorias de pensamento pertencentes ao mundo anterior, nesta fase de transição de contornos indecisos para mim, mas bastante rápidos, ao ritmo da vertigem. Tanto quanto julgo saber, Immanuel Walterstein foi dos poucos a exigir novos quadros cognitivos. Por enquanto, vamo-nos repetindo, nesta história que parece sempre repetir-se, primeiro como tragédia, depois como farsa, como disse um dia o sempre novo Marx.
Porque motivo sempre esta a insistir na subjectividade dos investigadores?
I.Walterstein, no congresso internacional de sociologia em Durban, pareceu-me incentivar os cientistas sociais africanos a utilizarem as mm categorias de pensamento para o estudo e compreensao das suas sociedades.
A pergunta da subjectividade dos investigadores é para mim? Nao sei, mas se for eu procuro na subjectividade de tudo a objectividade de nada, procuro alinhar palavras velhas para comprender as mudanças vertiginosas, como diz CS de nosso planeta, simplesmente, procuro, pesquiso...
Por que insisto na subjectividade? Por uma precaução higiénica e cartesiana. Cá por mim não a temo, tenho um laço placentário com ela.
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