História, sociologia, antropologia, etc. Tribos que protegem ciosamente os seus territórios de caça, os seus campos agrícolas, os rios pelos quais fazem escoar os seus produtos cognitivos. Cada uma com os seus totems, os seus ritos iniciáticos, as suas escolas, os seus heróis epónimos, as suas pinturas de guerra. As guerras entre as tribos. Mas, afinal, a coisa é bem mais complexa, a turbulência reina em cada tribo, a cissiparidade pulula, os fractais abundam: história económica, história política, história das ideias, etc.; sociologia rural, sociologia dos transportes, sociologia..., etc.; antropologia económica, antropologia política, etc., etc.
Etc.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Quanto a mim tudo depende do tamanho da tribo, quanto maior esta for, maior será o seu sentido cívico, e quanto mais esta evolua, mais terá necessidade de apurar o seu sentido cívico… e depois, vem-me a cabeça, a irremediável questão, o q acontece numa civilização “feita” obrigatoriamente por varias e diferentes tribos?
Continuo no entanto com esta ideia, que a maior pobreza de um povo é a sua ignorância, claro que está que se continuasse-mos a conversar iríamos ter com certeza ao sentido e necessidade cívica…
E lembro-me da ideia que tenho de tribo, o Rei e a sua plebe, que para mim tem uma defenição muito proxima de escravatura, homem submisso(?)...
As vezes lá me vem uma vontade alucinada de começar a disparar comentários “politicos" tribalistas(?), mas depois, de repente calo-me, sou demasiado frontal e transparente para ser politica.
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