22 agosto 2006

Gorongosa: seis detidos acusados de antropofagia

Segundo o “Notícias” de hoje, três mulheres foram detidas pela polícia na localidade de Casa Banana, distrito de Gorongosa, acusadas de comerem carne e ossos humanos, elevando para seis o número de detidos e acusados do mesmo crime, incluindo o presidente do tribunal comunitário de Vandúzi.
Segundo um porta-voz da polícia, uma das acusadas comia um dedo de uma mão do filho.
O mesmo porta-voz afirmou que os detidos confessaram o acto e argumentaram que o faziam por razões ligadas “a práticas tradicionais ou de curandeirismo”.
Ainda de acordo com o jornal, o porta-voz da polícia mostrou-se “alarmado pelo facto de, segundo as suas palavras, a quantidade de carne e ossos humanos descobertos desta vez ser superior ao que havia sido encontrado no primeiro caso”.

In http://www.jornalnoticias.co.mz/pt/topoption/55

Vejam, entretanto, uma recente entrada minha sobre o mesmo tema.

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MUITO OBRIGADO!

1 comentário:

Carlos Serra disse...

Eis a resposta que prometi dar aos colegas que me fizeram perguntas no mural deste blogue. O que fiz foi, de forma muito simples e no quadro das limitadas possibilidades que o modelo de questionário da Bravenet permite, colocar quatro modestas questões com o espírito que costumo usar nas escalas de atitudes. Essas escalas destinam-se a medir a intensidade das opiniões e das atitudes. A construção de uma escala é uma tarefa sempre muito complexa. Já cheguei a usá-las em "panel" (colocar as mesmas questões aos mesmos sujeitos várias vezes em períodos temporais distintos), tornando-as ainda mais complexas. Regra geral uso enunciados que os sujeitos devem (1) ordenar de acordo com a sua aceitação ou rejeição e (2) graduar por intensidade (favorável, totalmente favorável, indecisão, rejeição, rejeição completa) . Aqui, no pequeno inquérito que fiz, apenas quis fazer duas coisas: testar o modelo de questionário da Bravenet e colocar quatro questões muito simples. Não usei variáveis, parâmetros, nada sei do estatuto social de quem vota, etc. Quanto ao advérbio de modo (“socialmente”), devo ser franco: ele é uma perfeita redundância. Creio que irei melhorar no futuro, estudando melhor o modelo de questionário da Bravenet ou encontrando modelos mais adequados.