“Ir ao tribunal da cidade de Pemba, para seja o que for, é um martírio. Sobretudo, no que ao cumprimento do horário diz respeito. Se na notificação tem 8 horas, podes pensar em 13 ou mais. Nenhuma hora fica como alguém escreveu. Fica-se condenado antes de ser atendido, pela demora injustificada. Durante este período é só apreciar o capim alto que engole o edifício inacabado, que ninguém, nem os presos, podem tirar; muita sujidade defronte e à retaguarda, janelas partidas e sem rede, um lugar que não parece depender de alguma instituição com orçamento de bolso público. Uma pena!”
(Esta passagem de uma crónica do jornalista Pedro Nacuo foi reproduzida do “Notícias” de hoje)
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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