05 maio 2006

Sindicatos e (des)concertação social

O jornalista Fernando Gonçalves, editor do "Savana", escreveu uma excelente crónica para a edição de hoje do semanário. O seu argumento é o seguinte: não compete aos sindicatos sentaram-se anualmente a uma mesa para negociar com o Governo (o maior empregador do país) e com as empresas, o salário a pagar aos trabalhadores. Eles devem abandonar o actual figurino negocial e, palavras suas, a (des) concertação social. Pelo contrário, os sindicatos devem constituir-se como força de prestígio lutando por outros meios, pela pressão junto dos empregadores e, em última análise, pela paralisação do trabalho.
O jornalista tem razão: é na mesa negocial que os sindicatos se esvaem, devorados pelos leões.

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