
Acabei de comunicar este triste facto ao Vice-Ministro do Interior e a um vice-chefe de redacção do jornal "Notícias".
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
4 comentários:
O PROCESSO QUE CORRE CORRE CONTRA O JUIZ/PROCURADOR PAULINO DEVE SER BASTANTE CELERE A BEM DA IMAGEM DO ESTADO.
ENQUANTO OS FACTOS NAO FOREM ESCLARECIDOS SEMPRE FICIRA AQUELA DESCONFIANCA
Penso que o comentário foi colocado por lapso nesta postagem...
Este é o dia a dia da nossa polícia. Fui assaltado na madrugada do dia 3 de Dezembro na minha casa no bairro de Mavalane. 3.30 fui a esquadra mais próxima. Os polícias estavam a dormir. Participei o assalto e informaram-me simplesmente que a ocorrência estava registada.
Nenhum deles se dignou a vir comigo até a minha casa. Até que a questão de transporte não se punha porque eu ia no meu carro. O único polícia que pôs os pés em minha casa foi um amigo meu que nada podia fazer 16 horas depois do assalto.
6 dias depois (sexta feira 7 de Dezembro) minha esposa me liga assustada (19H) porque há intrusos no quintal (acabadva de a deixar em casa e ainda estava nas redondezas) volto a 1000 a hora ao entrar UM foge saltando o murro para casa do vizinho que tenta o segurar sem sucesso e depois vem a minha casa e me ajuda a segurar o que n tinha conseguido escapar: levamo-lo a mesma esquadra.
Passo sábado e dizem que me vão chamar. Anuncio que tenho que viajar a Xai-xai para tratar de assuntos particulares e me dizem Vá sossegado.
Regresso e o individuo já não está na ESQUADRA. JUSTIFICAÇÃO: a família veio e disse que ele sofria de perturbações mentais.
Quem provou se isso era verdade ou não? Ninguém. A verdade é que vivo ameaçado. E a polícia CONTINUA A DORMIR. OS meus bens se foram e não tenho esperança de os recuperar. O celular ainda conto com os bons préstimos da MCEL para restreá-lo assim que o incauto comprador o puser a funcionar.
Assim vai a nossa bófia.
Egídio Matsinhe
Uma tristeza o que conta.
Enviar um comentário