11 outubro 2007

100 km de Frelimo

O partido Frelimo tem desde o dia 10 uma rádio, chama-se Rádio Índico, com sede em Maputo e um raio de acção de 100 quilómetros.
A gestão da imagem do príncipe é, como sabeis, um dos temas capitais da obra de Nicolau Maquiavel.
Daí esta questão maquiavélica : por quê sede em Maputo?

10 comentários:

Anónimo disse...

A referência à Nicolau Maquiavel num post sobre o Partidão (de que sou membro) deve não ser propositada. Sublinho DEVE.

Deve também ter a ver com a máxima com que esse pensador ficou conhecido sobre os meios para a conquista do poder, para além da necessidade de cuidar da imagem do príncipe.

O texto do jeito que está escrito parece sugerir a ideia de que é mau a FRELI ter criado uma rádio e, pior, ter a sediado em Maputo.

Porquê? Será só para preencher o "diário" blogósfero?

Martin de Sousa

Carlos Serra disse...

Não, não é mau ter criado uma rádio, é excelente. Mas faça-se a si próprio a pergunta: por quê sede em Maputo?

Salvador Langa disse...

Mano Martin parece chateado mas porque nao Beira ou Maringue ou Quelimane?

JCTivane disse...

Alguém tem alguma coisa a ver com decisões de cada partido? Tenho dito.

Anónimo disse...

Tivane, estou contigo. O que é que tem a ver se a Freli decidiu sediar a sua rádio em Maputo?

Devolvo ao Dr. Serra a pergunta porque porque não Maputo? Que fundamento (até sociológico se quiser) o desgosta no facto de a rádio estar em Maputo? Qual seria o critério para outro lado qualquer? Que público pretende a Freli atingir? Porque não se pensa que pode ser um princípio, que depois a rádio se ira espandir?

why do we have to discuss in this foruns the decision (soberanas) of a party?

Há mais que discutir caro Dr. Mais engraçado é o tom hostil para o facto de a Freli ter criado uma rádio e a ter sediado em Maputo e, no post subsequente, abordar-se com a "DIPLOMACIA" quase escovante um tema que tem sido a arma de aremeço dos dois principais partidos em Mozie.

Martin de Sousa

Anónimo disse...

Tivane, estou contigo. O que é que tem a ver se a Freli decidiu sediar a sua rádio em Maputo?

Devolvo ao Dr. Serra a pergunta porque porque não Maputo? Que fundamento (até sociológico se quiser) o desgosta no facto de a rádio estar em Maputo? Qual seria o critério para outro lado qualquer? Que público pretende a Freli atingir? Porque não se pensa que pode ser um princípio, que depois a rádio se ira espandir?

why do we have to discuss in this foruns the decision (soberanas) of a party?

Há mais que discutir caro Dr. Mais engraçado é o tom hostil para o facto de a Freli ter criado uma rádio e a ter sediado em Maputo e, no post subsequente, abordar-se com a "DIPLOMACIA" quase escovante um tema que tem sido a arma de aremeço dos dois principais partidos em Mozie.

Martin de Sousa

Carlos Serra disse...

Obrigado pela sua resposta, apareça sempre. Abraço.

Reflectindo disse...

1. como disse o Prof Serra, é excelente que a Frelimo tenha criado sua rádio.

2. que bom ter o Martins de Sousa a interpelar nas questões que tocam ao seu partido, pois ele é contrário do Tivane que só quer que advinhemos que é do Partidão. Penso que que ele faz isso para safar das nossas perguntas em relacão ao partido que nos governa já lá vão 32 anos.

3. se a pergunta que o Prof Carlos Serra está fora do contexto sociológico, seriamos gratos se Martin de Sousa pudesse nos explicar melhor e se possível com referências. Afinal qual a funcäo das ciências sociais.

4. Acham, caros Martin e Tivane que foi sem objectivos definidos que a Rádio Indico se sedia em Maputo?

5. Acham os dois (Martin e Tivane) que há zona proibida de análise científíca? Qual é essa zona

6. porquê o Tivane não disse o mesmo quanto às series que o Prof C. Serra escreveu sobre a não participacão do Dhlakama das últimas celebracões do Acordo Geral da Paz? Esta pergunta vai também para o Martin de Sousa. Indo mais longe, gostaria eu de saber se quem deve proibir é quem não gosta da análise de tal cientista.

Aut disse...

Por acaso há perguntas proibidas neste diário? E neste vosso país?

Anónimo disse...

Não existem perguntas proibidas. Graças a Deus estamos num país em que é permitido discordar e é igualmente possível exercer uma cidadania consciente embora poucos o façam.

Estamos num país já adulto em que nos deviamos todos, como cidadãos conscientes e responsáveis, assumirmo-nos como tais: ADULTOS e podermos expressar ideias que ajudem a desenvolver este rico Moçambique.

Reflectindo coloca diversas questões interessantes. Interessantemente todas vão no sentido de fortalecer o questionamento original do professor Serra sobre porque Maputo e não outro lugar.

Mas o Reflectindo não reflectiu sobre a minha postagem anterior na qual, entre outras coisas, peço ao Dr. Serra que me responda porque não Maputo. Mas todas as questões que coloquei devem ser irrelevantes quando a ideia é não debater.

Por ideias próprias continuemos o debate. Até já.

Martin de Sousa