Diário de campanha (10)

Décimo número da série. Defendo que é indispensável fazer uma análise de conteúdo dos discursos dos candidatos, algo do género dos trabalhos que dois meus antigos assistentes fizeram e que foram publicados no livro por mim dirigido com o título Eleitorado incapturável, Eleições municipais de 1998 em Manica, Chimoio, Beira, Dondo, Nampula e Angoche (1999). O trabalho de Delfina Mugabe chama-se Estratégia Comunicacional, coerência discursiva e programas. O de Hélder Ossemane chama-se A guerra das metáforas - o peixe, a morte, o sangue.

(continua)

Adenda: comentário de Joseph Hanlon inserto no Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (44), com data de ontem (amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato):

Adenda 2 às 07:30: sobre as autárquicas, confira o portal do CIP aqui.

Adenda 3 às 08:21: foi impressionante o esforço feito por certos candidatos a edis para conseguirem vencer o peso da corpulência e das barrigas quando tentavam dançar em comícios.

Adenda 4 às 08:34: este é um tempo grávido de panfletos internéticos e de sms circulando pelos celulares pedindo que se vote num determinado partido.

Adenda 5 às 09:09: "Uma clínica especial para vendedores, o abastecimento de água pago pela embaixada alemã, construção de estúdio musical e um almejado metro de superfície em Maputo - eis algumas das promessas da campanha para as municipais em Moçambique [...]".