16 novembro 2013

Diário de campanha (8)

Oitavo número da série. Se o que narra o "Verdade" estiver certo, a situação é neste momento grave na cidade da Beira, especialmente no Bairro da Munhava, confira aquiaqui, aqui e aqui. Ainda não há confirmação oficial.
(continua)
Adenda às 17:46: o "Verdade" actualizou a informação, reportando mortos, aqui.
Adenda 2 às 17:51: às 18 horas a "Rádio Moçambique" terá o seu noticiário, vamos a ver se reportará algo.
Adenda 3 às 18:03: nenhuma referência às 18 horas na citada rádio ao que o "Verdade" escreveu passar-se na cidade da Beira.
Adenda 4 às 18:55: não há ainda qualquer tipo de análise ao que se terá passado e passa na cidade da Beira. Os habituais blogues do copia/cola/mexerica regurgitam.
Adenda 5 às 19:01: informação sobre o processo eleitoral autárquico neste outro portal, ainda não actualizado, aqui.
Adenda 6 às 19:10: um outro canal via Facebook está aqui.
Adenda 7 às 19:14: portal da "Rádio Moçambique" está há dois dias inoperacional.
Adenda 8 às 19:16: portal do "Diário de Moçambique", editado na cidade da Beira, está inoperacional há quatro dias.
Adenda 9 às 19:32: segundo a "Rádio Moçambique" no jornal da noite das 19:30, houve distúrbios no Bairro da Munhava, cidade da Beira, depois que uma comitiva da Frelimo passava no local, a caminho da sua sede, onde se realizava um showmício de Deviz Simango, do MDM. Força de Intervenção Rápida, gás lacrimogéneo, pessoas em fuga, danos materiais avultados, alguns feridos. Ouvida uma senhora da Frelimo, que disse que tudo começou com arremesso de pedras por parte do MDM. Nenhuma audição de alguém do MDM. A rádio prometeu trazer mais tarde o testemunho do primeiro-secretário da Frelimo.
Adenda 10 às 19:47De nada servirá mostrar continuadamente em inúmeras instâncias de debate e persuasão que a violência é desnecessária e nociva, se não forem desarmadas as condições sociais que armam as mentes (as margens que comprimem o rio) e que contêm, ainda, o aguilhão de épocas cuja memória permanece, seja porque ainda estão vivos os actores da violência, seja porque a memória passa como passam as tradições orais: de geração em geração.
Adenda 11 às 19:49: parece que a situação acalmou na Munhava.
Adenda 12 às 20:04: segundo a estação televisiva STV no jornal da noite, Deviz Simango, presidente do MDM, está em parte incerta e o seu filho foi ferido. Entretanto, a sede da Frelimo na Munhava foi atacada.
Adenda 13 às 20:22: situações como a descrita nesta postagem requerem prudência no inventário da veracidade.
Adenda 14 às 21:02: confira esta notícia lacónica sobre "observadores eleitorais que escaparam a confrontos na Beira", aqui.
Adenda 15 às 21:30: ponto de situação aqui e aqui.
Adenda 16 às 21:40: outro ponto de situação tentado aqui.

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Estes são "estalidos", agora só falta saber como vai ser a eleição do dia 20 e depois saber os resultados, acho que ainda a procissão vai no adro como se costuma dizer.

ricardo disse...

Mocambique e que deve estar em parte incerta. Nunca se viu tantos cenarios diametralmente opostos a conviverem com uma normalidade tao corriqueira ante aos olhos dos que poderiam fazer alguma coisa, que ate parece uma farsa.

E mais nao digo.

nachingweya disse...

O 10 Congresso da Frelimo, ou seja a privatização deste partido, é o software que está a gerir este caos.