Confrange ver a morte da blogosfera moçambicana, daquela que teve alguma qualidade, seja porque blogues foram abandonados, seja porque blogues foram transformados em caixas de ressonância, em meros parasitas de jornais digitais. No estrangeiro, a tónica nos blogues que têm Moçambique como eixo informativo, é, também e frequentemente, a do copia/cola/mexerica. As redes sociais, especialmente o Facebook, são ímans-sucedâneos: não é preciso criatividade para escrever português telegráfico e manter acesa a chama medíocre do copia/cola/mexerica. Agrestes ares estes da síndrome do Ctrl-c/Ctrl-v.
Adenda às 05:06: a técnica corrente da síndrome (bulimia parasitária decorrente da rarefação da criatividade) consiste na cópia literal e ávida do que se encontra (em particular do género sensacional e dramático) nos jornais digitais e em certos blogues, incluindo as fontes. Se textos e fotos estão protegidos com marcas de água, os parasitas dão-se ao trabalho de copiar para o Word o que lhes interessa e postar depois as transcrições como se fossem originais. Os mais criadores tentam disfarçar a cópia com títulos e postagens adaptadas. Ou criar textos a partir de ideias furtadas aqui e acolá. Talvez num destes dias eu dê a conhecer uma lista de descarados especialistas de Ctrl-c/Ctrl-v, locais e estrangeiros.
Adenda 2 às 06:27: o uso sistemático que tenho feito de marcas de águas em textos e fotos destina-se a impedir a colheita que alguns costumam fazer neste diário. Um exemplo do que sucedia: baixar o "Savana" neste diário e colocá-lo num determinado blogue com a indicação "Fonte: Savana edição tal...de tantos de tal...", omitindo a fonte original.
Adenda 3 às 18:54: nos últimos tempos, a conjunção dos ataques na Estrada Nacional n.º 1 com as eleições autárquicas, levou certos jornais digitais a criar o "última hora". De imediato, os blogues do copia/cola/mexerica, ansiosos de audiência emotiva, imitaram a técnica, trazendo aos seus espaços o imediatismo acrítico das campainhas de alarme.
Adenda 4 às 08:15 de 24/11/2013: um jornal publica como "Última hora" uma notícia do género "O búfalo caiu no céu" e logo de seguida os bloqueiros do parasitismo bulímico empurram-se uns aos outros para a copiarem na íntegra e postarem.
Adenda às 05:06: a técnica corrente da síndrome (bulimia parasitária decorrente da rarefação da criatividade) consiste na cópia literal e ávida do que se encontra (em particular do género sensacional e dramático) nos jornais digitais e em certos blogues, incluindo as fontes. Se textos e fotos estão protegidos com marcas de água, os parasitas dão-se ao trabalho de copiar para o Word o que lhes interessa e postar depois as transcrições como se fossem originais. Os mais criadores tentam disfarçar a cópia com títulos e postagens adaptadas. Ou criar textos a partir de ideias furtadas aqui e acolá. Talvez num destes dias eu dê a conhecer uma lista de descarados especialistas de Ctrl-c/Ctrl-v, locais e estrangeiros.
Adenda 2 às 06:27: o uso sistemático que tenho feito de marcas de águas em textos e fotos destina-se a impedir a colheita que alguns costumam fazer neste diário. Um exemplo do que sucedia: baixar o "Savana" neste diário e colocá-lo num determinado blogue com a indicação "Fonte: Savana edição tal...de tantos de tal...", omitindo a fonte original.
Adenda 3 às 18:54: nos últimos tempos, a conjunção dos ataques na Estrada Nacional n.º 1 com as eleições autárquicas, levou certos jornais digitais a criar o "última hora". De imediato, os blogues do copia/cola/mexerica, ansiosos de audiência emotiva, imitaram a técnica, trazendo aos seus espaços o imediatismo acrítico das campainhas de alarme.
Adenda 4 às 08:15 de 24/11/2013: um jornal publica como "Última hora" uma notícia do género "O búfalo caiu no céu" e logo de seguida os bloqueiros do parasitismo bulímico empurram-se uns aos outros para a copiarem na íntegra e postarem.
1 comentário:
Os estrangeiros são os mais aguerridos na copiagem e nas cartas anónimas.
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