Acabo de receber a informação de que um cidadão foi baleado há momentos na cidade de Quelimane quando o MDM celebrava em caravana o que considera ser a sua vitória nas autárquicas naquela cidade. Um jornalista do "Diário da Zambézia" disse-me que o cidadão, que integrava a caravana, foi baleado pela polícia.
Adenda às 18:04: o jornalista referido disse-me em nova mensagem que o baleamento ocorreu quando a caravana passava em frente à residência do governador da província, tendo um tiro da segurança local atingido mortalmente um apoiante da Manuel Araújo que estava num camião. O atingido perdeu a vida há momentos no Hospital Provincial.
Adenda 2 às 18:32: segundo um jornalista do semanário "Savana", o assassinado é o músico Maxi Azevedo, informação confirmada por um jornalista do "Diário da Zambézia".
Adenda 3 às 18:39: deverei publicar aqui ainda hoje um trabalho de um jornalista do "Savana" que está em Quelimane.
Adenda 4 às 18:40: de um outro jornalista do "Savana" neste momento na cidade da Beira, a propósito de uma comemoração da vitória eleitoral esta tarde: "Mar de gente com Deviz Simango e esposa à frente. Andaram pelas ruas da cidade até ao Shoprite. Amanhã continua às 14 horas."
Adenda 5 às 19:05: um jornalista do "Diário da Zambézia" acaba de me informar que dois simpatizantes do MDM foram esta noite alvejados no Guruè.
Adenda 6 as 19:08: despacho do jornalista Fernando Lima do semanário "Savana", neste momento em Quelimane: "Músico morre na festa Araújo - A força policial afecta à protecção do governador provincial da Frelimo em Quelimane abateu a tiro o músico zambeziano Ed Azevedo quando a caravana festejando a reeleição do edil Manuel Araújo passava em frente ao palácio de Júlio Veríssimo. Segundo testemunhas oculares, o músico faleceu no hospital, depois de ter sido atingido na caixa do camião onde estavam vários artistas apoiando a “passeata da vitória” de Araújo. Esta é a segunda morte em menos de 24 horas em Quelimane e relacionada com os resultados eleitorais que favoreceram o MDM. Correspondentes locais reportaram tiros em Milange e Gurué depois de militantes locais do MDM se estarem a manifestar por causa da demora na publicação dos resultados. Em Mocuba, onde tardam também a serem divulgados os resultados, as instalações onde são contados os votos foram cercadas pela FIR para evitar tumultos na área."
Adenda 7 às 19:51: continuo na expectiva de conhecer a taxa de abstenção, a dimensão dos votos nulos, etc.
Adenda 8 às 20:35: do jornalista António Zefanias do "Diário da Zambézia", em despacho a meu pedido: "A Polícia da República de Moçambique na Zambézia, chamou esta noite a imprensa para explicar as circunstâncias que levaram à morte do jovem músico Maxi, no final desta tarde na cidade de Quelimane. Ernesto Serrote, porta-voz da PRM, disse que os simpatizantes do MDM queriam entrar no palácio governamental para deixar um suposto caixão que alegavam ser do candidato da Frelimo dado como derrotado. Nesta conformidade, segundo Serrote, a Polícia viu-se obrigada a disparar para o ar e daí, como a vítima encontrava-se no camião, a bala tê-lo-á atingido. Porém, Serrote descartou qualquer hipóotese da PRM assumir este acto, tendo dito que "apenas lamentamos a morte, mas não assumimos nada, porque a polícia estava em pleno exercício das suas actividades"- fim de citação. Recorde-se que a polícia disparou indiscriminadamente contra os manifestantes do MDM."
Adenda às 18:04: o jornalista referido disse-me em nova mensagem que o baleamento ocorreu quando a caravana passava em frente à residência do governador da província, tendo um tiro da segurança local atingido mortalmente um apoiante da Manuel Araújo que estava num camião. O atingido perdeu a vida há momentos no Hospital Provincial.
Adenda 2 às 18:32: segundo um jornalista do semanário "Savana", o assassinado é o músico Maxi Azevedo, informação confirmada por um jornalista do "Diário da Zambézia".
Adenda 3 às 18:39: deverei publicar aqui ainda hoje um trabalho de um jornalista do "Savana" que está em Quelimane.
Adenda 4 às 18:40: de um outro jornalista do "Savana" neste momento na cidade da Beira, a propósito de uma comemoração da vitória eleitoral esta tarde: "Mar de gente com Deviz Simango e esposa à frente. Andaram pelas ruas da cidade até ao Shoprite. Amanhã continua às 14 horas."
Adenda 5 às 19:05: um jornalista do "Diário da Zambézia" acaba de me informar que dois simpatizantes do MDM foram esta noite alvejados no Guruè.
Adenda 6 as 19:08: despacho do jornalista Fernando Lima do semanário "Savana", neste momento em Quelimane: "Músico morre na festa Araújo - A força policial afecta à protecção do governador provincial da Frelimo em Quelimane abateu a tiro o músico zambeziano Ed Azevedo quando a caravana festejando a reeleição do edil Manuel Araújo passava em frente ao palácio de Júlio Veríssimo. Segundo testemunhas oculares, o músico faleceu no hospital, depois de ter sido atingido na caixa do camião onde estavam vários artistas apoiando a “passeata da vitória” de Araújo. Esta é a segunda morte em menos de 24 horas em Quelimane e relacionada com os resultados eleitorais que favoreceram o MDM. Correspondentes locais reportaram tiros em Milange e Gurué depois de militantes locais do MDM se estarem a manifestar por causa da demora na publicação dos resultados. Em Mocuba, onde tardam também a serem divulgados os resultados, as instalações onde são contados os votos foram cercadas pela FIR para evitar tumultos na área."
Adenda 7 às 19:51: continuo na expectiva de conhecer a taxa de abstenção, a dimensão dos votos nulos, etc.
Adenda 8 às 20:35: do jornalista António Zefanias do "Diário da Zambézia", em despacho a meu pedido: "A Polícia da República de Moçambique na Zambézia, chamou esta noite a imprensa para explicar as circunstâncias que levaram à morte do jovem músico Maxi, no final desta tarde na cidade de Quelimane. Ernesto Serrote, porta-voz da PRM, disse que os simpatizantes do MDM queriam entrar no palácio governamental para deixar um suposto caixão que alegavam ser do candidato da Frelimo dado como derrotado. Nesta conformidade, segundo Serrote, a Polícia viu-se obrigada a disparar para o ar e daí, como a vítima encontrava-se no camião, a bala tê-lo-á atingido. Porém, Serrote descartou qualquer hipóotese da PRM assumir este acto, tendo dito que "apenas lamentamos a morte, mas não assumimos nada, porque a polícia estava em pleno exercício das suas actividades"- fim de citação. Recorde-se que a polícia disparou indiscriminadamente contra os manifestantes do MDM."
4 comentários:
Tanta polícia a disparar porquê? Tanto tiro porquê? Alguém sabe explicar?
Paz a alma de mais este mártir da democracia .
"Vamos recuperar Quelimane nem que que corra sangue" dizem que são palavras de Sua Exa a Sra. presidente da ASsembleia da República. Este tiro deve ser o início desse rio de sangue de quelimanenses nós próximos 5 anos. Se as campanhas não motivam talvez uma campanha certeir os domine.
'Pleno exercicio das actividades' da policia é matar cidadãos que se fazem transportar em camiões? E será que os camiões agora são aéreos?
O Governador de todos os governados da Zambezia disse alguma coisa sobre esta perda?
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