"Tipicamente, o indivíduo que entra num sistema de autoridade não mais se sente como autor dos seus actos, mas como agente executivo das vontades de outrem. A partir deste estádio, o seu comportamento e o seu equilíbrio interno sofrem alterações tão profundas que a nova atitude daí resultante coloca o indivíduo num estado diferente daquele que precedia a sua integração na hierarquia. É o que chamarei estado "agêntico", pelo qual designo a condição do indivíduo que se considera como agente executivo de uma vontade estrangeira, por oposição ao estado autónomo no qual estima ser o autor dos seus actos." [Milgram, Stanley, Soumission à l´autorité, Un point de vue expérimental. Paris: Calmann-Lévy, 1974, p.167.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
1 comentário:
Isso é visível nos corpos repressivos.
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