12 maio 2009

Manuel, o terrível afro-pessimista

O Manuel, classificado como analista de assuntos africanos, colunista do jornal "Público", tem uma posição sem esguelha sobre os africanos de língua portuguesa, em seu trabalho com o título "Na cauda do continente", da sua rubrica "Vivendo de esguelha": não se aproveitam em nada, absolutamente em nada, são "o exemplo paradigmático do fracasso internacional. Nós somos o cúmulo do atraso africano". Efectivamente, para Manuel, o analista de assuntos africanos, ninguém se aproveita nos africanos de língua portuguesa, desde políticos como Cabral, Neto e Samora até às prostitutas, passando por cientistas, músicos, escritores e trabalhadores emigrados na África do Sul. Um abominável vazio sem fundo. Os escritores - sem fama internacional, assegura, nem mesmo no continente - contentam-se "com o péssimo prémio Camões criado pelos colonizadores para distribuir com critérios meio político e meio caricato, aos que falam português". As prostitutas, vejam já, as de língua portuguesa, "são as piores do Continente. São as piores prostitutas e, sobretudo, burras" (edição de 11/05/09, p. 14). O Manuel assegura que seus ditos têm a ver com o seu afro-pessimismo. Ó Manuel, você abusa mesmo! Entretanto, leitor, clique com o lado esquerdo do rato sobre o texto abaixo para o ampliar, vale a pena.

10 comentários:

micas disse...

Puxa Manuel você abusa mesmo como diz o Professor.

Com pessoas com o seu "feitiozinho", quem precisará de inimigos? Já parou para pensar que você está a ser inimigo de si próprio e do país que acredito ama?

Caramba...vamos lá a ter um pouco de orgulho na sua/minha terra. A ter orgulho e vaidade pelas coisas boas que acontecem!

Critique o que está mal sempre! Mas aponte caminhos, soluções também.

Vamos lá....veja as coisas maravilhosas que estão ao seu lado a começar pelas pessoas.Nem me vou dar ao trabalho de citar nomes de grandes escritores/poetas/pintores/ músicos, artistas de todas as áreas incluindo todos os artistas da arte do Viver, pois seria entediante para os leitores.

Esfregue bem os olhos e veja o que o rodeia.Não olhe só.VEJA!

Barriga-Nao-Zanga disse...

Demais...?,

Estas palavras de Manuel sao importantes "...jovens nao devem viver de ilusoes. Corremos o risco de acreditar inverdades. Os jovens devem ter certeza sobre em que posicao nos encontramos, para que se possam se esforcar mais..."

E duro e dificil ouvir os pronunciamentos de Manuel, mas ha verdades que nao devem ser escondidas.

Prostitutas de Mocambique quase que nao ganham nada (...nao estou a promover a promiscuidade, prostituicao sempre existiu). Num dos Hoteis em Maputo entre 2006-2008 houve essas tentativas, mas as prostitutas nao recebiam o cuidado que deveriam merecer para manter os clientes em alta para o tal hotel. Ai tambem, as estrategias de turismo falham. Nao e por causa de prostitutas como tal.

Na academia, com PhDs turbos (politicos, managers e consultores) nao se pode esperar uma nata academica. Quem vai escovar a presidencia ou os ministros se os PhDs ocuparem-se a investigar e escrever????

Nao forcem Manuel ver coisas maravilhosas se elas nao existem. Se achardes que Manuel nao diz verdade e so dizer fulano e internacionalmente conhecido nisso e aquilo (fora de Portugal e Brazil). Custa isso??? Mencionem

Anónimo disse...

acho que o manuel tem alguma razao, ate que alguem prove o contrario.

'e no minimo realista, o manuel.

Anónimo disse...

de proposito saio fora do assunto para expor uma curiosidade: onde anda o Noé Nhantumbo? foi intelectualmente fuzilado? e como...

Tsamb

Anónimo disse...

1.Totalmente de acordo com o texto da MICAS. Disse tudo!

2. Alguns nomes para avivar a memória do nosso escriba, Manuel:
Lurdes Mutola (Desporto) Malangatana,(Artes)Tomáz Salomão na Política (SADC), Pascoal Mocumbi(OMS), Mia Couto, Paulina Chiziane (escritores); Chissano (político)
... e outros pelas mais diversas instituições internacionais.

3. Meu Caro Manuel, permite-me um conselho: deixa de olhar de ESGUELHA - os HOMENS, olham OLHOS NOS OLHOS!
__
AM

Anónimo disse...

Ao menos se tivesse escrito num jornal local. Fala de Africa como se ela tivesse lhe causado um terrivel desgosto...

Resaly disse...

São tantos os pontos fracos do texto, tantos os despautérios, que é difícil saber por onde começar a refutá-lo e por isso causa-me profunda preguiça.
O trecho sobre as prostitutas é ... inclassificável.
A necessidade de reconhecimento estrangeiro para saber de seu valor, bem característica da mente colonizada, é digna de pena. E tanto mais!
Se ser analista de assuntos africanos é poder publicar opiniões pessoais bem fundadas no 'achismo' nos jornais, então somos muitos, caro colega.

Anónimo disse...

Um TRATADO sobre o que o Jornalismo não pode ser!

Anónimo disse...

Até que alguém prove o contrário Manuel tem uma doze de razão, alguém acha que o prémio camões é algum patamar que um escritor possa desejar?
As prostitutas dos PALOP têm alguma dose de inteligência?
Entreviste um prostituta local e depois entreviste uma brasileira, americana, holandesa ou não vá p´ra longe atravesse a fronteira e entreviste uma sul africana!...
A triste actuação da nossa polícia no caso da HCB em TETE só nos põe no nosso devido lugar, onde inteligência e o bom censo é suplantada por côres.
Nossos intelectuais e acadêmicos gastam a maior parte do seu tempo a acrescentar mais um parágrafo as suas medíocres teses de PHd
Lurdes Mutola é um fruto do acaso, ninguém formou, preparou de base tal dádiva de deus aos Moçambicanos, muitas há por aí mas não temos ninguém capaz de reconhecer talento tal como fizeram os craveirinhas com Mutola

Mais não digo
Força Manuel!, a Vêr se com algumas bofetadas este meu povo dorminhoco acorde!

Anónimo disse...

É isso mesmo! Força Manuel porque o que é preciso mesmo é agitar as consciências,pôr as pessoas a olhar para o espelho.A mediocridade no nosso país galhou estatuto de excelência...e mais,não confundamos orgulho com cegueira,auto-estima com conformismo...