Felizes deverão ficar certas pessoas com a grande teoria do mal partilhado do Sr. Domingos Simbine, a saber: como não há cultura de de honestidade e transparência no povo, é difícil "continuar a exigir" que os nossos dirigentes sejam honestos e transparentes e deixem de ter como metas o 4x4, uma mansão em Belo Horizonte, as idas às clínicas de luxo dos países estrangeiros e o envio dos filhos para os melhores colégios e para as melhores universidades do estrangeiro. A família é a célula da sociedade e se na célula as coisas andam mal não é possível as coisas andarem bem na gestão da coisa pública, pois é da célula em baixo que saem os que dirigem em cima. O governo é uma família, a família um país em miniatura. Um desastre em todo o lado, "uma sociedade do salve-se quem puder". Enfim, "assistimos a tudo isto e achamos normal" - afirma, penoso, o Sr. Domingos Simbine. E, "Como se não bastasse, a cada eleição voltamos às urnas e legitimamos estas incongruências com o nosso voto inconsciente, pois eles são os dirigentes que Deus nos destinou."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
"voto inconsciente"
tem que ser CONSCIENTE desta vez.
Eu diria "e normal" e nao ia votar por pensar nao ser capaz de mudar nada.
E esta minha maneira de pensar que tem de mudar
Jokas
Paula
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