A foto é, uma vez mais, do Arune Vali. Aí tendes o embondeiro (baobá, para os leitores brasileiros), símbolo vegetal de Tete, ícone dos Manhungwe, árvore sagrada, árvore que guarda a água quando tudo seca, árvore que é casa quando queremos, árvore que dá o melambe acre mas doce quando desejamos. Reparem que há uma fila de maçaniqueiras à sua retaguarda. Com a maçanica madura faz-se uma bela compota. A minha infância em Tete está pejada de maçanica, que eu colhia e comia junto ao Zambeze, esse majestoso rio que tanto amo.
3 comentários:
Belo registo.
A plenitude da grande árvore ficou patente.
Parabéns ao Arune Vali, e obrigado também.
Mas temos que melhorar um pouco o enquadramento, ok?
É proibido ir à Tete ser comer uma maçanica e malambe. O mesmo acontece quando quem bebe a água do zambeze, para lá voltará! Tal como o professor, a minha infância também foi passada em baixo de um Embondeiro, cujo frutos, malambe, com a qual mitigava a minha fome e a da rapaziada amiga na hora de dar umas voltas à Matundo e Moatize. Já quanto a maçanica tenho tantas árvores em casa, em Tete. Era de agrado meu se visse estes produtos expostos no site do governo de Tete e não só, que fossem também comercializados a nível nacional em particular e mundial em geral. É um recado que deixo ao Ministro Sumbana. Temos que exportar o que é nosso, temos que fazer a diferença, temos que alimentar o nosso povo com o que temos. Mas o povo de Tete não come queijo, sendo Tete a província com maior criação de gado bovino à escala nacional.
Um abraço
A tão gostosa e traiçoeira maçanica: (1) deliciosa como fruto ou geleia; (2) traiçoeira a sua aguardente, cujo alcool tantos casos de cegueira prova.
Bem, quanto ao malambe ... há muito boa gente a "importá-lo" de Tete para a Capital ... substitui com eficácia, o Viagra, para além de ser muitíssimo rico em vitamina E (anti-oxidante) e outras.
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