No "Savana" desta semana: "Há um ano os moçambicanos viram horrorizados como hordas coléricas na África do Sul se lançaram sobre trabalhadores emigrantes na maior economia africana, uma mancha irreparável num país que se libertou das grilhetas do apartheid com o apoio e solidariedade de milhões de africanos. Ernesto Nhamuave, um moçambicano que estava no local errado à hora errada, foi queimado vivo e tornou-se no símbolo do horror da onda xenófoba na África do Sul. A sua foto em chamas (the flaming man) é um ícone perturbador, como o foi a foto do corpo inanimado de Hector Pietersen em 1976, nos levantamentos estudantis do Soweto."
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
em Mocambique, sem xenefobia, ainda assim, poderemos estar proximos duma "convulcao social" com uma magnitude maior que da RSA.
tem bastantes "ingredientes" ou "trigers" semelhantes, alias, como dizem ja, varios relatorios e estudos.
O Nosso Governo, continua a fingir se de surdo.
as vezes da a sensacao que o Governo pretende conduzir a uma situcao semelhante.
Ve-se a midea, principalmente estatal, a insinuar contra os estrangeiros, no entanto, o nosso problema 'e bem "interno", e ja com aviso dado.
cabe a este Governo, ouvir, ouvir antes que seja tarde.
'e bem capaz de ser pior que a RSA, nao existe capacidade interna para segurar.
Situação triste esta que teve o nosso compatriota na RAS, que aliás o levou à morte. A xenofobia é um acto condenável. Espero da parte dos governos de Moçambique e da RAS apoio moral e material à família do malogrado. Estas coisas acontecem, mas o que é preciso fazer é tomar medidas draconianas contra quem as pratica de modo a que não sejam repetidas actos do género.
Um abraço
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