A propósito de uma postagem minha sobre o Hip-Hop, o rapper Dyze escreveu um longo comentário do que extractei o seguinte: "Eu mantenho-me na linha dura. Não preciso do hip-hop pa comer. Trabalho noutra coisa, e faço hip-hop por amor, por consciência. Isso leva-me a ser um crítico de muita coisa que se passa dentro e fora do movimento. Sou admirador de Azagaia, Valete, Immortal Technique, Dilated Peoples, Psycho Realm. Rappers que rimam a vida diária como um tormento, com o sonho de um dia a tornar melhor. Rappers que nos inspiram a combater as dificuldades sem nos vergarmos ao poder dos mais fortes, dos mais ricos...Para mim, hip-hop é luta! E como diz aí um amigo noutro post, ainda não vimos nem metade do que este movimento pode fazer. Com a situação actual, com a classe média a roçar pobreza, o alvo do hip-hop deixa de ser uma pequena faixa da população para passar a ser a maioria. E aí todos vão perceber do que é que falamos...e já não nos vão considerar marginais!"
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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