22 agosto 2008

Mulheres protestaram na Swazilândia contra gastos do rei Mswati III

Na BBC Brasil: "Centenas de mulheres na Suazilândia realizaram uma passeata pelas ruas da capital, Mbabane, para protestar contra os gastos com uma viagem ao exterior para compras feita por nove das 13 esposas do rei Mswati 3º." Obrigado ao Ricardo, meu correspondente em Paris, pelo envio da referência.
Nota: leia ou recorde aqui algo que postei sobre esses gastos. E aproveite ler ou recordar outras coisas aqui e aqui.

6 comentários:

Orlando disse...

Mulheres protestam na Suazilândia contra extravagância da realeza

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Centenas de mulheres na Suazilândia realizaram uma passeata pelas ruas da capital, Mbabane, para protestar contra os gastos com uma viagem ao exterior para compras feita por nove das 13 esposas do rei Mswati 3º.

Elas alugaram um avião na semana passada para ir à Europa e ao Oriente Médio.

Os manifestantes entregaram uma petição ao Ministério das Finanças dizendo que o dinheiro poderia ter sido gasto de uma forma mais proveitosa.

"Nós não podemos nos dar ao luxo de uma viagem de compras quando um quarto da nação vive com ajuda alimentar internacional", gritaram as mulheres.

"Nós precisamos deste dinheiro para ARVs (medicamentos antiretrovirais)."

Sida

A Suazilândia, a última monarquia absolutista da África, é um dos países mais pobres do mundo e, estima-se, mais de 40% da população estaria infectada com o vírus HIV, que causa a Sida.

A passeata foi organizada pela ONG Positive Living (Vivendo Positivo), para mulheres com Sida.

Participaram dela mulheres de todas as faixas sociais, de profissionais liberais a representantes do sector agrícola.

O rei da Suazilândia, que tem 40 anos, foi criticado no passado por requisitar dinheiro público para pagar por novos palácios, um avião pessoal e carros de luxo.

A notícia da viagem das suas esposas apareceu na imprensa local um dia depois que elas deixaram o país.

Em meados desta semana, príncipes advertiram as mulheres para não realizar o protesto, dizendo que ele desafia a tradição do país.

Fonte:www.maputo.co.mz

Orlando disse...

É de facto uma situação tristonha, ver um povo sofrer enquanto seu dirigente faz uma viagem turisitca com suas 13 esposas "segundo o artigo noticioso".

Faz-me recordar uma situação em que os ricos dão a festa e os pobres ficam a ver o filme.

Isto é, filme para os pobres e realidade caprochosa para os endinheirados.

Até quando nós os africanos aprederemos a olhar por nós mesmos, pois se assim não o fizermos ninguém fará por nós, e tenho dito.

Carlos Serra disse...

Obrigado pelo informe!

Anónimo disse...

Governantes e líderes são todos iguais: Corruptos e mentirosos. Nenhum deles se salva. Lamentéval, por isso vivemos nesse mundo cruel e desonesto.

Carlos Serra disse...

Algum pessimismo, Guilherme...

Anónimo disse...

13 mulheres o cara consegue todo e quanta crianças deve ter, só para gastar dinheiro dos contribuentes aqui na africa é assim os dirintes não usam dinheiro do povo correctamente.