26 agosto 2008

Ciências criminais (2) (não é menos real a sociedade de que carecemos)

Começou hoje aqui em São Paulo o 14.° seminário internacional organizado pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, com 1.000 participantes, a maior parte brasileiros, mas também juristas e cientistas sociais de países europeus e sul-americanos. Dos países africanos, apenas estava eu, infelizmente. O presidente da directoria executiva, Doutor Alberto Silva Franco, fez uma breve introdução. Em síntese, referiu-se ao papel dos operadores jurídicos numa sociedade marcada pelas desigualdades sociais, pelos excluídos, pelas cidades de miséria (sic). Sumarizo uma parte do que ele disse: se é real a sociedade em que vivemos, não é menos real a sociedade de que carecemos. Temos de ousar a utopia, temos de acreditar que a realidade não é destino, temos de acreditar que as coisas se modificam no preciso momento em que julgamos que não, temos de saber usar o pensamento crítico e perturbador (sic), ainda que seja apenas um só a protestar contra as injustiças sociais (conto poder apresentar aqui, quando e se possível, o texto integral do autor).
Prosseguirei.

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