Pois, camaradas, irmãos, amigos de todos os azimutes, fiquem sabendo que nesta nossa África, onde compramos anualmente 36 biliões de garrafas da querida Coca-Cola, o seu baixo preço pode fazer com que seja um dos melhores pilares de estabilidade política e de prosperidade. O Sr. Alexander Cummings, director para África do produto, está piedosamente convencido disso e foi capaz de fazer contas sobre o fenómeno (se quer ler em português, use este tradutor). Ora vejam lá então: andamos nós em guerras e busca de curandeiros, esquecendo-nos das virtudes da amada Coca-Cola. Aqui na nossa terra, já se teve a meditação transcendental como soporífero para as arrelias e as instabilidades. Agora, antes os dramas dos preços dos cereais e dos combustíveis, só basta bebermos Coca-Cola. Provavelmente a receita dará resultado lá pelas conturbadas terras zimbabweanas do Tio Bob. E obrigado Ricardo, pelo envio da tão especial notícia.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
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