Apareceu um crocodilo com dois metros de comprimento junto ao muro de vedação do paiol das Forças Armadas na cidade de Maputo e a festa instalou-se logo entre os residentes dos quarteirões dois e três do bairro do Zimpeto e parte de Mahlazine. Segundo o "Notícias" de hoje, o animal foi abatido e a carne distribuída, mas tudo misturado com uma grossa inquietação, pois o Sr. Bernardo Mabote apoderou-se da cabeça do animal," cuja massa cerebral é tida como um veneno mortífero para as pessoas." Depois, o chefe do quarteirão 2 do bairro de Zimpeto, o Sr. Gaspar "tentou, sem sucesso, proteger a parte da cabeça do animal para evitar que ficasse com indivíduos de conduta duvidosa, que eventualmente podem usar o cérebro para envenenamentos". O homem foi agredido e impedido de tirar a cabeça do crocodilo. Um criador de crocodilos próximo da área, Sr. José Ferreira, garantiu que o animal não lhe pertencia.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
3 comentários:
Professor Carlos Serra,
essa aquí da para escrever um romance.
Um best seller....
Deu para coméçar o dia com boa disposição.
É destas notícias que o notícias nos devia brindar mais vezes...
Chire
Isso mesmo...Abraço!
Alguém pode confirmar essa história de veneno na cabeça do bicharoco, susceptível de ser usado em envenenamentos "em massa"?
Jonas Langa
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