Na cidade da Beira, o partido Frelimo, no poder, pediu ao município autorização para construir uma estátua em memória de Samora Machel, primeiro presidente de Moçambique. O presidente do município, engenheiro Deviz Simango, que é da Renamo, partido na oposição, ainda não autorizou o pedido, argumentando que o terreno indicado pela Frelimo se situa em zona pantanosa e próximo da conduta de água que abastece a cidade. A bancada da Frelimo na Assembleia Municipal da Beira considera a posição de Simango como afronta à história do povo moçambicano ("Notícias" de hoje, 11/10/06, p.4).
Um tema, duas visões diferentes.
Através deste exemplo, que está a gerar muita controvérsia, podemos ter uma ideia das dificuldades que têm os historiadores para escrever a história de não importa o quê.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
2 comentários:
mas parece-me que o deviz simango concedeu um local mais bem situado ,na entrada da cidade da beira.
Confesso que não sei.
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