Adenda: No "Canal de Moçambique" online de hoje: "O membro da brigada central da Frelimo e veterano da Luta Armada de Libertação Nacional, Mariano Matsinhe, disse ontem, em Tete, durante um comício da campanha eleitoral que “os outros partidos, que foram excluídos da CNE, foram excluídos porque não reúnem condições para concorrer às eleições legislativas e das assembleias provinciais”. Matsinhe disse que nós não vamos meter ladrões para dirigirem o País, mesmo que os doadores exijam que isso aconteça”.
Adenda 2 às 18:05: militantes do partido Frelimo reuniram-se com a Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique num distrito da província de Gaza no âmbito da campanha eleitoral. Em Nampula, militantes do mesmo partido têm-se reunido com confissões religiosas (Rádio Moçambique, noticiário das 18 horas). Recorde aqui.
Adenda 3 às 18:16: no espaço de antena da Rádio Moçambique do Partido Frelimo, Armando Guebuza é apresentado como o "filho mais querido de Moçambique", terminando o programa com um rap vivo e o leitmotiv "Guebuza, Guebuza, Guebuza..."
Adenda 4 às 18:20: esta manhã, no tempo de antena da Rádio Moçambique do Partido Trabalhista, um seu porta-voz disse que em caso de vitória nas legislativas o partido iria reduzir os impostos em 50%.
Adenda 5 às 19:36: os boletins de voto ainda não foram impressos, tudo em standby à espera da decisão do Conselho Constitucional sobre as reclamações apresentradas por alguns partidos - afirmou Leopoldo da Costa, presidente da CNE à Rádio Moçambique (noticiário das 19:30). E aqui está o dilema: se o CC não aceitar, na totalidade ou parcialmente, as reclamações, é, por hipótese, apanhado pelo caudal de descrédito que já cobre a CNE; se aceita, homologa o descrédito referido no tocante à CNE. Em qualquer caso, nunca como agora houve tanta crítica em relação à CNE, seja nacional, seja internacional.
6 comentários:
Qual e a posicao do Governo de Mozambique, na pessoa do sr Guebuza?
Dinho.
Durante a campanha eleitoral em Tete
Mariano Matsinhe congratula-se com
a exclusão dos partidos pela CNE
“Não vamos admitir ladrões (na CNE), pese embora os doadores exijam que incluamos os outros partidos que não reúnem condições” - Mariano Matsinhe,
falando, em Moatize, durante um comício da campanha eleitoral
Canalmoz - 16-Set-2009
" Matsinhe disse que nós não vamos meter ladrões para dirigirem o País, mesmo que os doadores exijam que isso aconteça"
Então, Sr. Matsinhe,
É BOM SAIREM.
É infeliz esta declaraçao do Mariano Matsinhe!
Onde estao mesmo os grandes ladroes deste País?
Deus perdoe, nao sabem o que fazem.
Primeiro que me desculpem aqueles frelimistas com quem me entendo nem que seja pouco. Faco apenas perguntas aos acompanhantes do Matsinhe.
1. O que é ser ladrão? simplificando a pergunta, é ladrão só aquele que for julgado e condenado por um sistema?
2. E os assassinos, podem dirigir eternamente o país?
3. Será esta a prova de que a CNE agiu em cumprimento das ordem do Comité Central?
4. Sabe Mariano Matsinhe que nos lembrarmos do termo já dominado por Edson Macuácua como sendo o seu: tornar insignificante a oposicão?
comentario a Adenda 3,no espaçao da antena da Radio Moçambique do partido Frelimo, Armando Guebuza é apresentado como o''filho mais querido de Moçambique''
nao lembro onde li, mas o culto a personalidade é real e a deferencia é igual comparado com o SEU IRMÃO NUMERO UM, a referir-se ao Presidente da Coreia do Norte ,Kim II Sung ,nos cartazes que inundavam o Pais, mas como o nosso Pais foi(é) Cumunista dá pra ver donde beberao a fonte de inspiraçao
para o slogan da campanha,hahahah
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