10 novembro 2013

Propaganda eleitoral pelo vestuário (2)

Segundo número da série. Ora, provavelmente apenas por inércia e interessado oportunismo a cenografia do panfleto e do kit-generosidade asseguram os votos realmente votados e sentidos. Fora do espectáculo e do usufruto da prenda recebida dos políticos que gostam de exibir poderio imagético, as almas do povo raramente aderem, do fundo de si, com genuína vontade, a este ou àquele partido, apesar das camisetes distribuídas a trouxe-mouxe. Então, o vestuário pode surgir como uma opção persuasiva, como uma formulação antipolítica de fazer política. O que pretendo dizer? Se não se importam prossigo amanhã (Na imagem, os candidatos à presidência do município de Quelimane, respectivamente Abel Henriques da Frelimo e Manuel de Araújo do MDM, arranjo meu a partir de fotos do jornalista António Zefanias).
(continua)

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Se não houver coisas ilegais, o Abel não tem nenhuma chance.