12 outubro 2011

Violentos e calmos (6)

"Do rio que tudo arrasta se diz violento, porém ninguém diz violentas as margens que o comprimem" (Bertolt Brecht)
O término desta curta série.
Mas o problema não é apenas a atenção sensorial que concedemos à violência violenta, mas também a disjunção que operamos com a copulativa (Violentos e calmos). Na verdade, não só a violência pode ser não violenta quanto somos ao mesmo tempo violentos e calmos, dependendo de múltiplos factores, aqui compreendidas as representações diferenciadas, individuais e grupais.
(fim)

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Dia e noite são dia.