23 outubro 2011

Contacto sem contacto (2)

O segundo número da série.
Num certo instituto de beleza da cidade de Maputo mulheres dedicadas cuidam de outras mulheres, depilando, tratando e recriando unhas das mãos e dos pés, etc. Um serviço só técnico? Não, trata-se de um serviço profundamente social, mas um social dialéctico, hospedando ao mesmo tempo a proximidade e a distância. De bata e protector na cara, as jovens, dedicadas e delicadas mulheres de serviço são regra geral oriundas das classes baixas, usuárias de chapas, bebendo nos intervalos uma laranjada comprada ao vendedor de rua.
(continua)

6 comentários:

Salvador Langa disse...

Fotografias simples mas que dizem muito. Lindas crianças.

Salvador Langa disse...

E por vezes nem a laranjada.

Salvador Langa disse...

Mil desculpas o primeiro post não é daqui.

TaCuba disse...

Outros dirão: sempre foi "assim" em todo o mundo. Natureza estabelecida, tudo "explicado".

Xiluva/SARA disse...

Eu vou uma vez por semana...ehehehe....

ricardo disse...

Tal como os policias, que matam os seus vizinhos para defenderem o seu patrao...