O sétimo número da série.
Disse-vos no número anterior que as humildes jovens do instituto feminino de beleza tinham não só o poder de tratar os corpos de outrem quanto o poder confessional. Naturalmente que não tenho em conta aqui a confissão dos pecados ou a confissão de delitos, mas a miúda, trivial confissão da vida de cada dia, aquele bula-bula muito feminino e inacabável que percorre as inúmeras avenidas das coisas, das pessoas e das histórias. Mas como se processa o poder confessional?
Com a vossa autorização, prossigo este conjunto de ideias e hipóteses mais tarde.
Disse-vos no número anterior que as humildes jovens do instituto feminino de beleza tinham não só o poder de tratar os corpos de outrem quanto o poder confessional. Naturalmente que não tenho em conta aqui a confissão dos pecados ou a confissão de delitos, mas a miúda, trivial confissão da vida de cada dia, aquele bula-bula muito feminino e inacabável que percorre as inúmeras avenidas das coisas, das pessoas e das histórias. Mas como se processa o poder confessional?
Com a vossa autorização, prossigo este conjunto de ideias e hipóteses mais tarde.
(continua)
3 comentários:
Interessante. Michel Foucault?
De certeza, pense na confissão.
'Inacabável'...eheheheheheheheh!!!! Falar faz bem à saúde...
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