Foi quarta-feira raptada ou detida (não há ainda certezas sobre isso) no Zimbabwe a jornalista e militante dos direitos humanos, Jestina Mukoko. O rapto ou a detenção ocorreu de madrugada na sua residência, cidade de Norton, 40 quilómetros a oeste da capital, Harare. Uma fonte reportou que juízes da corte suprema zimbabweana recusaram julgar o caso por o considerarem "demasiado quente" - confira aqui em português, aqui em francês e aqui e aqui em inglês. Segundo a Radio France Internationale no seu noticiário das 13 horas, fontes próximas de Jestina não sabem do seu paradeiro e temem pela sua vida.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
6 comentários:
O tio Bob vai dizer que a senhora caiu do terraço...
Alô Alice..., põe as botas. yambala Mabota, Alice, please!!!
Enough is enough! Já chega! Basta!
Existe um jornalista moçambicano que não tem medo de perguntar Presidente Guebuza o que ele pensa sobre o assunto?
A pergunta não é fácil se tiver em conta a minha série sobre as mãos africanas de pilatos, Bosse....
Bosse, "det här är Mocambique, inte Sverige" ( isto aqui é Mocambique e não Suécia). Quantas vezes vimos o Presidente da República em Mocambique a se dispor numa conferência de imprensa para ser interrogado? O mesmo não se passa com os líderes dos partidos políticos? Quanto muito os dirigentes mocambicanos não mandam seus porta-vozes para falarem com os jornalistas?
Os grandes líderes em Mocambique vêm ao publico para fazer comícios onde querendo insultam o cidadão pacato e não para serem interrogados pelos jornais. É só ver o que são as governacões abertas: poucas palavras do cidadão e por vezes ensaiadas para fazerem de contas, pois se algo sério como aquela intervencão que a Zauria Adamo deu a Guebuza for, não há resposta por parte do grande dirigente.
Mas uma coisa é impressionante: há muitos jornalistas mocambicanos com perguntas nas gavetas agora nos blogs aos MEUS líderes. O cidadão mocambicano pacato também tem uma nocão democrática e por essa razão há muitos administradores distritais a serem expulsos.
Nós mocambicanos, sobretudo os mais informados, temos que lutar para que os nossos jornalistas tenham acesso aos nossos políticos em Mocambique como é nos outros países, por exemplo, na Suécia.
Desculpa-me Bosse, por eu ter me desviado do tema.
Muitas vozes se começam a levantar em unissono para acabar com a situação desesperante que se vive no Zimbabwe.
Condoleazza Rice, Gordon Brown, mas tembém Desmund Tutu, o Presidente do Botswana e o Primeiro Ministro do Quénia. Precisam-se de mais vozes africanas.
Paula
Enviar um comentário