Ainda em relação à candidatura de Manuel Pereira para disputar as eleições municipais da Beira, que considerou irreversível, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, aparece no semanário "O País" desta semana afirmando que não se deixa intimidar pelos seus detractores: "Não recebo ultimatos de ninguém. Eu dirijo a Renamo desde a sua fundação, em 1976, aliás, eu sou o fundador da Renamo." (p. 2, em caixa)
Aqui está uma posição exemplarmente autocrata, cesarista.
9 comentários:
Hoje ao vir aqui, esperava ler sobre o grande incendio em Moçambique...Será que não é assim tão grande como descrevem os jornais aqui em Portugal que não mereça destaque?
:-)Lisa
O incêndio do algodão em Nampula, Lisa?
Ouve outro em Amatongas, Manica, e penso que em Sofala tambem.
Bem, tentarei estudar isso.
Será que ele disse isso? O País fez-lhe entrevista? Acredito muito pouco isso.
Convide-se Afonso Dhlakama a TVM ou STV.
Professor, vamos falar do impacto da candidatura de Daviz Simango ou procure saber sobre esses incendios que ocorrem ai' pelo pai's fora.
Os incêndios florestais na zona centro de Moçambique já mataram 32 pessoas e deixaram milhares de pessoas sem abrigo, adiantaram, ontem, 5, os media daquele país. O fogo, que começou na passada segunda-feira, 1, com ventos muito fortes, já destruiu 16 mil hectares de terreno agrícola.
Segundo a BBC, em Sofala morreram 21 pessoas e 700 casas ficaram totalmente destruídas. O governador daquela província já anunciou que as autoridades estão a providenciar tendas e assistência para as vítimas do incêndio.
A Zambézia e Manica também estão a ser devastadas pelo fogo, onde morreram 11 pessoas e 26 ficaram feridas. O director da Agência de ajuda de Moçambique, João Ribeiro, já disse que o número de vitimas pode ser bem maior do que o anunciado oficialmente, pois há muitas pessoas queimadas que ainda não foram identificadas.
É essa a noticia que se lê aqui..
Lisa :-)
Obrigado, Lisa. Veja a postagem que acabo de colocar.
Será que o desvio das atenções para o incêndio tem a ver com a impopularidade do Dhlakama ou com o desinteresse que esta figura causa a nossa democracia e ao nosso cenario politico.
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