Vem no jornal burkinabe L'Observateur um trabalho com o título "Tsvangirai apertou a mão ao diabo", a propósito do Zimbabwe. Mas não é o título que me importa aqui, é, antes, parte do conteúdo do trabalho escrito em francês por Kader Traoré: em certa altura, o autor afirma que o apertar de mãos e, portanto, a colocação nos carris do acordo pelo qual Tsvangirai deverá ser ou primeiro-ministro ou vice-presidente, dão lugar a precedentes perigosos que "nos encaminham inexoravelmente para a legalização de golpes de Estado eleitorais, que vão doravante inspirar os chefes de Estado em mau estado de popularidade a violar tudo o que é violável para se manterem nos postos para em seguida fazerem partilhar o famoso bolo republicano com os chorões". Confira aqui. Se pretende ler em francês, utilize este tradutor (imagem reproduzida daqui).
Nota: recorde o que sobre o golpe de Estado e na mesma linha de pensamento de Kader Traoré, escrevi nesta postagem.
Nota: recorde o que sobre o golpe de Estado e na mesma linha de pensamento de Kader Traoré, escrevi nesta postagem.
2 comentários:
Tivemos a “solução” Angolana, a Queniana, e perspectiva-se a Zimbabweana.
Talvez tenha nascido uma nova doutrina política, em África.
Que deve ser apurada, racionalizada, mais eficaz.
Porque não acabar com eleições ditas “democráticas” que gastam os parcos recursos das populações, distraem os Povos do seu tranquilo quotidiano, geram-se conflitos destrutivos e mortais.
Entendo ser muito melhor fazerem-se arranjos negociais, tipo sociedades por quotas de responsabilidade limitada, 60% versus 40%, 55% versus 35% + 10%, por exemplo.
Ia dar ao mesmo, e evitavam-se muitos dissabores.
Business.
Pois é, Umbhalane...
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