11 maio 2007

A floresta e a madeira - o diagnóstico de um desequilíbrio (1998) (1)

O relatório de Catherine Mackenzie tem desencadeado um fascinante debate desde que o dei a conhecer bloguisticamente aqui. Um debate que tem atravessado blogues, jornais, rádio, televisão e fóruns nacionais. Um debate que tem suscitado paixões de todos os tipos, acusações de todos os tipos, leituras leigas e académicas de todos os tipos, recusas de todos os tipos. Creio, até, que se tornou por vezes mais importante o relatório em si e a recusa do seu conteúdo - lido ou não, bem lido ou mal lido -, do que a análise do que efectivamente se passa no terreno (um dia farei a sociologia táctil disso tudo). Contudo, muito antes de Catherine, já os jornalistas, esse sociólogos do dia-a-dia, reportavam situações que ela sistematizou, como este diário tem mostrado regularmente.
Nesse contexto, achei útil divulgar aqui, numa série, uma entrevista dada em 1998 ao MoçAmbiente pela engenheira florestal Lídia de Brito, da Universidade Eduardo Mondlane. Já nessa altura a cientista levantou alguns dos problemas que hoje são bem mais complexos.

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