Nesse contexto, achei útil divulgar aqui, numa série, uma entrevista dada em 1998 ao MoçAmbiente pela engenheira florestal Lídia de Brito, da Universidade Eduardo Mondlane. Já nessa altura a cientista levantou alguns dos problemas que hoje são bem mais complexos.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
11 maio 2007
A floresta e a madeira - o diagnóstico de um desequilíbrio (1998) (1)
O relatório de Catherine Mackenzie tem desencadeado um fascinante debate desde que o dei a conhecer bloguisticamente aqui. Um debate que tem atravessado blogues, jornais, rádio, televisão e fóruns nacionais. Um debate que tem suscitado paixões de todos os tipos, acusações de todos os tipos, leituras leigas e académicas de todos os tipos, recusas de todos os tipos. Creio, até, que se tornou por vezes mais importante o relatório em si e a recusa do seu conteúdo - lido ou não, bem lido ou mal lido -, do que a análise do que efectivamente se passa no terreno (um dia farei a sociologia táctil disso tudo). Contudo, muito antes de Catherine, já os jornalistas, esse sociólogos do dia-a-dia, reportavam situações que ela sistematizou, como este diário tem mostrado regularmente.
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