16 outubro 2014

Quintas eleições gerais de Moçambique (5)

Quinto número da série. O presidente da Comissão Nacional de Eleições, Abdul Carimo Sau, é um homem optimista sobre como decorreram as eleições de ontem no país. Apenas houve alguns problemas e os primeiros resultados deverão ser conhecidos entre 24 e 48 horas, afirmou. Confira o portal da Rádio Moçambique, aqui.
Adenda às 11:03: eis uma perspectiva do "Canal de Moçambique" na sua página do Facebook: "Em todo o caso, o apuramento feito até aqui a nível global, que não ultrapassa a casa dos 12% por cento de processamento, coloca na frente o candidato da Frelimo, Filipe Nyusi, com mais de 50% dos votos, seguindo-se Afonso Dhlakama, com 26%, e Daviz Simango, com 11%. O apuramento continua, aguardando-se as declarações dos órgãos eleitorais sobre toda a desorganização e sobre a actuação violenta da Polícia." Aqui.
Adenda 2 às 11:07: contrariando o optimismo do presidente da Comissão Nacional de Eleições, a página do Facebook do Parlamento Juvenil de Moçambique noticia coisas tristes, aqui.
Adenda 3 às 11:21: a página do Faceook da Ordem dos Advogados de Moçambique tem o seguinte triste registo sobre o término da votação ontem em Nampula: "ELEIÇÕES: Terminou o processo de votação, agora iniciou a contagem dos votos. Uma das equipas de observação da Ordem dos Advogados encontra-se sitiada na Escola Primária dos Belenenses, em Nampula. Sem energia, tiros, gás lacrimogêneo e pedras lançadas por desconhecidos. Queríamos dar uma força a esses nossos colegas e dizer-lhes que estamos com eles, apesar de estarmos sem contacto há meia hora." Aqui.
Adenda 4 às 12:22: Segundo o Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (60), com data de hoje, editado por Joseph Hanlon: "Números preliminares das projecções indicam que a Frelimo vai ganhar de forma esmagadora, e a taxa de participação situou-se acima de 50%, em comparação aos 45% de 2009. Afonso Dhlakama registou um bom desempenho, mas Daviz Simango não correspondeu às expectativas. Daviz Simango poderá arrecadar menos votos do que os arrecadados pelo MDM nas eleições municipais do ano passado. [...] As projeções iniciais para as presidenciais são: Filipe Nyusi 60%, Afonso Dhlakama 32%, Daviz Simango 8%; projeções iniciais para a Assembleia da República: Frelimo 57%  (142 assentos), Renamo 20% (75 assentos) e MDM 12% (30 assentos); Outros 1%.
Adenda 5 às 14:04: resultados parciais e provisórios no "O País" digital aquiaqui, aqui, aqui e aqui.
Adenda 6 às 14:42: "Em muitas mesas de votação a nível nacional onde já se fez a contagem de votos, os presidentes das mesas se recusam a afixar os editais dos resultados." - página no Facebook do Parlamento Juvenil de Moçambique, aqui.
Adenda 7 às 14:52: a versão física do "Notícias" ostenta em primeira página, a seis colunas, o título "Votação ordeira e pacífica".
Adenda 8 às 15:31: resultados parciais em trabalho da "Agência de Informação de Moçambique" citado pelo jornalista Paulo Fauvet, aqui.
Adenda 9 às 16:42: alguns resultados na "Folha de Maputo", aqui.
Adenda 10 às 16:46: idem para o Txeka, aqui.
Adenda 11 às 16:52: uma posição do Secretariado Técnico de Administração Estatal sobre "boletins previamente assinalados", aqui.
Adenda 12 às 18:01: "Lusa" através do "SapoNotícias": "A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui.
Adenda 13 às 19:24: um trabalho em português na Deutsche Welle, aqui.

Sem comentários: