"Tendo em conta as irregularidades que mancharam o processo de votação, o candidato da Renamo propõe a negociação política como meio de solução. Questionado pela equipa do Txeka se o fundamento da negociação política era ou não a criação de Governo de coligação, o candidato às presidenciais da Renamo respondeu "Não sei"." Aqui.
Adenda às 16:34: se o que disse Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, é o que o "Txeka-lá" registou (e não há razão para duvidar), falta saber se o que está a ser proposto é um diálogo a dois, Renamo+Frelimo, algo inserível no processo negocial do Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano. Por palavras mais directas: algo privatizado. Se assim for, isso contraria a posição de Dhlakama registada ontem aqui. Por outras palavras também: tratar-se-ia de substituir a impugnação jurídica das eleições por um acordo privado entre dois partidos. Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.
Adenda 2 às 18:37: No Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (63), com data de hoje, editado por Joseph Hanlon: "O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, disse que quer negociar com o governo sobre as eleições. Falando numa conferência de imprensa em Maputo, esta tarde (sábado), em resposta a perguntas, ele repetidamente recusou-se a confirmar a indicação na quinta-feira ppelo seu porta-voz de imprensa António Muchanga de que a Renamo não aceitou as eleições. Em vez disso, disse que "isso não pode ser tratado tecnicamente. Devemos negociar um resultado." [...] Comentário (Joseph Hanlon): Suas palavras foram cuidadosamente escolhidos, para se afastar da rejeição das eleições feita por Muchanga na quinta-feira. Ao invés disso, disse que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ainda não havia anunciado os resultados, pelo que era muito cedo para aceitar ou rejeitar. Mas o seu principal apelo foi para novas negociações sobre as eleições. Sente-se claramente que o apoio de pelo menos um terço dos eleitores eleva o seu status nas negociações. E ele mantém uma força armada. [...] Pode esperar um cargo de vice-presidente a ser criado para ele." (tradução do inglês por mim, CS)
Adenda 3 às 18:55: a posição de Dhlakama é, agora, muito clara: ele não está preocupado com a claridade das eleições, mas com a claridade de acordos políticos proveitosos. Recorde o terceiro cenário aqui.
Adenda às 16:34: se o que disse Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, é o que o "Txeka-lá" registou (e não há razão para duvidar), falta saber se o que está a ser proposto é um diálogo a dois, Renamo+Frelimo, algo inserível no processo negocial do Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano. Por palavras mais directas: algo privatizado. Se assim for, isso contraria a posição de Dhlakama registada ontem aqui. Por outras palavras também: tratar-se-ia de substituir a impugnação jurídica das eleições por um acordo privado entre dois partidos. Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.
Adenda 2 às 18:37: No Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (63), com data de hoje, editado por Joseph Hanlon: "O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, disse que quer negociar com o governo sobre as eleições. Falando numa conferência de imprensa em Maputo, esta tarde (sábado), em resposta a perguntas, ele repetidamente recusou-se a confirmar a indicação na quinta-feira ppelo seu porta-voz de imprensa António Muchanga de que a Renamo não aceitou as eleições. Em vez disso, disse que "isso não pode ser tratado tecnicamente. Devemos negociar um resultado." [...] Comentário (Joseph Hanlon): Suas palavras foram cuidadosamente escolhidos, para se afastar da rejeição das eleições feita por Muchanga na quinta-feira. Ao invés disso, disse que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ainda não havia anunciado os resultados, pelo que era muito cedo para aceitar ou rejeitar. Mas o seu principal apelo foi para novas negociações sobre as eleições. Sente-se claramente que o apoio de pelo menos um terço dos eleitores eleva o seu status nas negociações. E ele mantém uma força armada. [...] Pode esperar um cargo de vice-presidente a ser criado para ele." (tradução do inglês por mim, CS)
Adenda 3 às 18:55: a posição de Dhlakama é, agora, muito clara: ele não está preocupado com a claridade das eleições, mas com a claridade de acordos políticos proveitosos. Recorde o terceiro cenário aqui.
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