Décimo quinto número da série. O renascimento político e eleitoral da Renamo vai, certamente, ser objecto de muita análise. Há, desde já, um trabalho de Simon Allison sobre o tema e que coloca a guerra civil desse partido como estratégia eleitoral - confira aqui.
Adenda às 05:06: confira as declarações de observação (observer statements) aqui.
Adenda 2 às 11:56: "Os vários casos de taxas de participação muito elevadas dão indicações de enchimento de urnas. Participação acima de 80% dos eleitores recenseados é improvável em Moçambique, especialmente nas áreas rurais, onde as pessoas têm de caminhar longas distâncias. É muito mais provável que as urnas tenham sido enchidas – colocando os boletins não utilizados nas urnas, ou simplesmente alterando o edital, após o término da contagem. Isso acontece facilmente nas áreas onde os partidos da oposição não conseguiram colocar delegados ou membros de mesas para fiscalizar o processo. As taxas mais elevadas são registadas em Gaza, onde cinco distritos apresentam taxas muito elevadas de participação: Chicualacuala 89%, Chigubo 82%, Mabalane 80%, Massangena 96% e Massingir 92%. Estes resultados tornam-se mais suspeitos se comparados aos dados outros distritos de Gaza, igualmente leais a Frelimo, como é o caso de Mandlakazi onde a afluência às urnas foi de 56%." - Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (72), com data de hoje, editado por Joseph Hanlon.
Adenda 3 às 11:58: "Longe de ser uma sentença de morte da Renamo, o reinício das hostilidades foi um golpe de mestria política. O que permite descrever a Renamo como um partido que foi capaz de tomar medidas reais para defender seus princípios, que considerou serem para o bem de Moçambique como um todo. A retórica de Dhlakama na campanha eleitoral ganhou repercussão, e enfatizou valores como a tolerância e a unidade, que contrastam fortemente com a Frelimo e sua abordagem conosco-ou-contra-nós." - no boletim citado na adenda anterior.
Adenda 4 às 15:50: "A abstenção continua a ser um forte adversário das eleições moçambicanas. A CNE ainda não divulgou dados conclusivos sobre a matéria na votação de 15 de Outubro, mas os números até aqui disponíveis são reveladores da fraca participação política no país. " Aqui.
Adenda às 05:06: confira as declarações de observação (observer statements) aqui.
Adenda 2 às 11:56: "Os vários casos de taxas de participação muito elevadas dão indicações de enchimento de urnas. Participação acima de 80% dos eleitores recenseados é improvável em Moçambique, especialmente nas áreas rurais, onde as pessoas têm de caminhar longas distâncias. É muito mais provável que as urnas tenham sido enchidas – colocando os boletins não utilizados nas urnas, ou simplesmente alterando o edital, após o término da contagem. Isso acontece facilmente nas áreas onde os partidos da oposição não conseguiram colocar delegados ou membros de mesas para fiscalizar o processo. As taxas mais elevadas são registadas em Gaza, onde cinco distritos apresentam taxas muito elevadas de participação: Chicualacuala 89%, Chigubo 82%, Mabalane 80%, Massangena 96% e Massingir 92%. Estes resultados tornam-se mais suspeitos se comparados aos dados outros distritos de Gaza, igualmente leais a Frelimo, como é o caso de Mandlakazi onde a afluência às urnas foi de 56%." - Boletim sobre o Processo Político em Moçambique (72), com data de hoje, editado por Joseph Hanlon.
Adenda 3 às 11:58: "Longe de ser uma sentença de morte da Renamo, o reinício das hostilidades foi um golpe de mestria política. O que permite descrever a Renamo como um partido que foi capaz de tomar medidas reais para defender seus princípios, que considerou serem para o bem de Moçambique como um todo. A retórica de Dhlakama na campanha eleitoral ganhou repercussão, e enfatizou valores como a tolerância e a unidade, que contrastam fortemente com a Frelimo e sua abordagem conosco-ou-contra-nós." - no boletim citado na adenda anterior.
Adenda 4 às 15:50: "A abstenção continua a ser um forte adversário das eleições moçambicanas. A CNE ainda não divulgou dados conclusivos sobre a matéria na votação de 15 de Outubro, mas os números até aqui disponíveis são reveladores da fraca participação política no país. " Aqui.
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